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04/03/2024 às 17h51min - Atualizada em 04/03/2024 às 17h51min

CONTRA O iFOOD E OUTROS - "Quer ir embora, vai!"

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT; foto), provocou a empresa de delivery iFood durante a apresentação, nesta segunda, 4 de março, de um projeto de lei que regulamenta atividades por aplicativo.


Comentando o fato de iFood não ser contemplado pelo projeto de lei, Marinho afirmou que “não adianta o iFood mandar recado” em referência a pedidos da empresa para negociar a lei.


“E manda recado ‘nós queremos conversar’. Nós conversamos por um ano inteiro”, acrescentou.


Marinho, então, acusou a empresa de promover um “modelo de negócio altamente explorador” e cobrou “um padrão remuneratório que ofereça condição de cidadania” para aceitar o retorno das negociações.


O que o projeto prevê?


O projeto que busca regulamentar esse segmento do mercado de trabalho inclui:


- A criação de uma nova categoria profissional, designada como “trabalhador autônomo por plataforma”.

- O direito do trabalhador de exercer seu ofício quando quiser, sem um vínculo de exclusividade com as plataformas.

- O estabelecimento de sindicato patronal e de trabalhadores e a implementação de uma convenção coletiva, como já existe nas demais profissões regulamentadas.

- O acesso dos trabalhadores aos dados e critérios que regem a oferta de viagens, bem como às regras de suspensão e exclusão das plataformas e à forma de cálculo do rendimento


Como seria a remuneração mínima?


Segundo o projeto, haverá uma “remuneração mínima” para os motoristas de apps, além do rendimento gerado pelas corridas. Espera-se que esta remuneração siga alguns critérios:


- Reajuste anual de, pelo menos, a mesma proporção do salário mínimo.

- Os valores considerados devem levar em conta os gastos dos motoristas com combustível, impostos, celular, seguro automotivo e depreciação do veículo.

- O valor proposto é de R$ 32,09 por hora trabalhada, sendo R$ 8,02 relativos ao trabalho e R$ 24,07 relativos ao ressarcimento dos custos da operação.


STF toma as rédeas do trabalho por aplicativo


O Supremo Tribunal Federal Brasileiro (STF) decidiu, por unanimidade, que o futuro julgamento da Corte sobre a existência de vínculo empregatício de profissionais de aplicativos, como motoristas de Uber, valerá para qualquer caso em qualquer instância.


Decidido na noite desta sexta-feira, 1º de março, o termo técnico se chama “repercussão geral”.


O julgamento da repercussão geral foi realizado através do plenário virtual.


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