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23/04/2024 às 09h53min - Atualizada em 23/04/2024 às 09h53min

‘’Professores em greve a partir do dia 23/04. Negocie, governador!’’

Texto: Amanda Liceski – Foto: Cláudio Santos / RádioCidadeFM

Esta é a frase que está em um cartaz na frente da escola Dom João Becker, bairro Jardim Maluche, em Brusque. Ela se refere à paralisação das aulas a partir desta terça-feira (23). 


Jocelito de Souza, professor da escola e entrevistado pela reportagem da Rádio Cidade no local, no programa Rádio Revista Cidade, salientou alguns pontos sobre o porquê da greve. Ele diz que ela se deve ao fato de que desde 2021 os professores das escolas estaduais não têm reajuste salarial.  


Além disso, citou que existe um problema da falta de diálogo entre o governo e a escola.  


‘’O sindicato vem procurando diálogo para atender algumas reivindicações dos trabalhadores. Porém, isso não está acontecendo.’’ 


Segundo Souza, a greve é o último recurso que o trabalhador tem, garantido por lei, de lutar pelos direitos quando não há manifestação de uma das partes para negociação.  


O professor ressalta que há falta de estrutura nas escolas. Conforme Souza, elas estão ‘’sucateadas’’, não há ambiente para trabalho e os alunos não são acolhidos da maneira como deveriam. 


‘’Não há uma preocupação do governo em investir na educação pública’’ ressaltou Souza, que complementou dizendo que ‘’a gente percebe essa falta de vontade em um estado rico’’. 


Perguntado sobre a paralisação, o educador disse que nesta terça-feira (23), às 10h, haverá uma assembleia no Sindicato dos Metalúrgicos de Brusque, onde será feita uma avaliação da greve, também estimulando mais professores a reivindicar pelos direitos deles, garantidos pela Constituição.  


‘’É o último recurso que nos resta para sensibilizar o governo para a educação pública em Santa Catarina’’, disse Jocelito. 


No caso da Dom João Becker, ele disse que os pais foram orientados sobre a greve através do cartaz que se encontra na frente da escola, e que a forma de aviso depende de cada instituição, já que há alguns professores não estão em greve, havendo então, alguns dias com aula. Ele finalizou a fala pedindo compreensão e apoio dos pais dos alunos, pois o que os professores querem é a valorização da carreira e do trabalho, educação de qualidade e escolas boas e estruturadas, para que seja feito um bom trabalho. 


A reportagem da Rádio Cidade FM entrou em contato com a Coordenadoria Regional de Educação da rede estadual de ensino. A coordenadora Flávia D'Alonso disse que vais se manifestar a tarde sobre o assunto, pois o expediente do órgão inicia às 12h.


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