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07/05/2024 às 15h54min - Atualizada em 07/05/2024 às 15h54min

61% dos brasileiros acreditam que serão punidos se falarem o que pensam

O “efeito xandão” é algo presente na vida dos brasileiros. É impossível negar isso, seja dentro do próprio País, seja inclusive no exterior.


É o explicita, mais uma vez, pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta terça-feira, 7, aponta que apenas 32,4% dos entrevistados acreditam que podem falar ou escrever o que pensam no Brasil.


Por outro lado, 61% das pessoas ouvidas pelo instituto consideram que podem ser punidos por algo que digam ou pensem no país.


Outros 6,6% não opinaram.


Faixa etária, sexo, religião e região 


A percepção de que os brasileiros não possuem plena liberdade de expressão é majoritária em todas as faixas etárias. Destaca-se, no entanto, o grupo de pessoas entre 35 e 44 anos, no qual 65,1% dos entrevistados afirmaram achar que podem ser punidos pelo que falam, escrevem ou pensam.


Na divisão por gênero, a percepção não se altera. Entre os homens, 60,5% disseram não ter plena liberdade. Entre as mulheres, o percentual é de 61,5%.


No quesito religião, os evangélicos são os que mais pessimistas. Para 64,5% dos entrevistados que integram esse grupo, a liberdade é limitada, ante 29,1% dos que acreditam poder falar, escrever ou pensar o que bem entenderem sem punição.


O percentual de brasileiros que acreditam em punição é maior nas regiões Sul (62,6%) e Sudeste (65,2%), embora o grupo seja maioria também nas regiões Norte e Centro Oeste (59,4%) e Nordeste (54,8%).


O Instituto Paraná ouviu 2.020 pessoas em 160 municípios de todo o território nacional entre 27 de abril e 1º de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.


Estado de exceção permanente


A pesquisa do Instituto Paraná ocorre um mês após a publicação dos Twitter Files, em que jornalistas divulgaram os emails dos advogados do antigo Twitter (hoje X). Nas mensagens, eles discutiam o que fazer após receber ordens do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral pedindo a retirada de contas do ar e o fornecimento de informações privadas, em desacordo com o Marco Civil da Internet.


Neste mesmo dia 07 de maio, no Congresso Americano, o “efeito xandão” foi comentado. A Deputada Maria Elvira Salazer, do Partido Republicano da Flórida, afirmou que o Brasil não tem apenas um “corrupto na presidência”, mas também um “OPERADOR TOTALITÁRIO” no STF/TSE, “que se chama Alexandre de Moraes”.


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