Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”

    02/02/2025 12h07 - Atualizado em 02/02/2025 às 12h07

    O recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou neste sábado (1º) que a proposta de anistia aos condenados pelos atos do dia 8 de Janeiro “não vai pacificar o Brasil”. Segundo ele, é fundamental impedir que temas de natureza político-eleitoral e ideológica “contaminem o debate do Parlamento brasileiro”.

    “Se nós continuarmos trazendo à tona assuntos que trazem a discórdia em vez da concórdia, nós vamos passar nos corredores do Senado Federal e ver senadores de diferentes partidos agredindo uns aos outros. […] Nós não precisamos debater os extremos”, declarou em entrevista à GloboNews.

    Apesar de rejeitar a proposta, o presidente eleito não negou a possibilidade de debater o assunto. "Nós não podemos nos furtar de debater qualquer assunto. Discutir o assunto não quer dizer que está apoiando o tema. Quero pedir a compreensão dos atores políticos para que não contaminemos o debate", explicou.

    Após ser eleito, Alcolumbre conversou por telefone com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e garantiu que a questão da anistia não foi discutida. Ele também negou que Bolsonaro tenha condicionado o apoio do Partido Liberal à sua eleição a essa medida.

    “Na nossa conversa, nós tratamos de liberdade. De liberdade partidária. De pacificação do Brasil a partir do Senado. E ele compreendeu isso. Nunca houve uma imposição de uma agenda. Nem do presidente Lula, nem do PT, nem do presidente Bolsonaro, nem do PL”, afirmou.

    O senador se definiu como um político de centro e reforçou sua intenção de buscar o equilíbrio nas decisões legislativas: “Eu quero ser uma voz que possa propor o consenso”.


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