“Não é só bizarro, é sem precedentes na história dos Estados Unidos. Nunca houve um juiz da Coreia do Norte encaminhando mandados a empresas americanas para retirar conteúdo que critica Kim Jong-un, nunca houve um juiz do Irã encaminhando mandados porque não gosta que se fale contra os princípios islâmicos. Nunca passou pela cabeça de nenhum juiz, e olha que o mundo é grande. Nunca passou pela cabeça de um juiz fazer isso fora dos canais oficiais”, afirmou o advogado, referindo-se ao comportamento de Alexandre de Moraes ao direcionar ordens para empresas americanas com o objetivo de remover conteúdo que contrariava as diretrizes do STF.
De Luca destacou que a ação de Moraes, ao envolver o envio de mandados diretamente a empresas nos Estados Unidos, configura uma tentativa de censura internacional, realizada sem recorrer aos canais legais e diplomáticos apropriados.
De acordo com o advogado do grupo Trump, Alexandre de Moraes teria ignorado os canais diplomáticos oficiais para o cumprimento de mandados internacionais, como o tratado de assistência mútua entre os Estados Unidos e o Brasil, a Convenção de Haia e as cartas rogatórias.