A dívida pública federal atingiu R$ 7,62 trilhões em abril. Em 2025, o rombo cresceu R$ 300,6 bilhões, conforme o relatório mensal da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgado nesta quarta (28).
É o preço de um governo que gasta como se não houvesse amanhã.
O déficit público, motor dessa escalada, financia o descompasso entre despesas e receitas. O governo Lula até sonha alcançar déficit zero em 2025, mas com uma “tolerância” de até R$ 31,1 bilhões de saldo negativo — uma meta tão provável quanto as promessas de campanha. O avanço da dívida escancara o abismo fiscal que o país enfrenta.
Da composição da dívida, 47,3% está atrelada à Selic, 28,5% ao IPCA, 20,2% é prefixada e 4% segue o câmbio. O mercado financeiro detém 30,3%, seguido pela Previdência (23,9%) e fundos de investimento (22,1%). Enquanto o governo amplia despesas, a arrecadação não dá conta, e o equilíbrio fiscal vira miragem. Quem paga a conta é o cidadão, refém de um Estado que ignora o significado de responsabilidade.
Quanto maior a dívida, menor o dinheiro disponível para investimento. Lula vende a ideia de que gasto é vida, mas gasto é morte.