Consórcio Lula-STF conseguiu o que queria: poder mandar censurar o que quiser

Por J.R.Guzzo

    14/06/2025 13h22 - Atualizado há 18 horas

    O Brasil está indo para o diabo, por uma combinação de incompetência estrutural em Brasília, vadiagem orgânica e o pior caso de más intenções jamais visto neste país. O governo conseguiu o prodígio de não realizar uma única e escassa obra pública, nem um abrigo de ônibus. Rouba-se desesperadamente – até de aposentados indefesos, e o irmão do presidente da República está metido até o talo na ladroagem. O Tesouro Nacional está na Vara de Falências e o ministro Taxad quer mais imposto; se o governo gasta mais do que pode, o problema é seu, senhor contribuinte – já pode ir pagando a diferença. Só dá ruim, em tudo. Mas o governo Lula só pensa “naquilo”: fake news, ou melhor, censura.

    Seu parceiro de consórcio, o STF, já “formou maioria” para implantar a censura no Brasil – potencialmente, a pior que este país já viveu, pois o propósito não é pegar a imprensa (para quê?), e sim milhões de cidadãos brasileiros que passam a ser proibidos de se expressar e de se informar livremente nas redes sociais. Estava escrito que seria assim, e assim foi. Somos, a partir de agora, possivelmente o único país do mundo em que o mais alto tribunal de Justiça decreta que toda uma área da sociedade – as redes sociais – está fora do alcance dos juízes e da proteção da lei.

    Qualquer guarda noturno, se tiver carteirinha do PT, pode mandar as empresas censurarem o que lhe der na telha. Se não obedecerem, terão de pagar multas de bilhão ou de trilhão ou quatrilhão por minuto

    Plataformas e usuários, até hoje, só eram obrigados a fazer ou deixar de fazer alguma coisa por força de sentença judicial. Essa situação, no entender do consórcio Lula-STF, fazia da internet uma “terra sem lei” – a casa de Maria Joana onde cada um faz o que bem entende e as multinacionais se entopem de “lucros”. É o oposto.

    As redes sociais até agora estiveram sujeitas a todas as leis brasileiras, mais o Marco Civil da Internet, cujo artigo 19 determina que a supressão de conteúdos será feita sempre que a Justiça mande fazer. Sem lei o Brasil fica agora: qualquer guarda noturno, se tiver carteirinha do PT, pode mandar as empresas censurarem o que lhe der na telha. Se não obedecerem, terão de pagar multas de bilhão ou de trilhão ou quatrilhão por minuto etc.

    O STF decidiu que o artigo 19 do Marco Civil é “inconstitucional”. Como pode ser contrário à Constituição um dispositivo que coloca possíveis conflitos sob apreciação da Justiça? Estamos, aí, em plena anarquia demente. É o ambiente ideal de Lula, Janja e de toda a extrema esquerda que não admite, e nunca admitiu na história, a liberdade de expressão. Alguém já viu algum país “socialista” aceitar a livre manifestação de seus cidadãos? Isso não existe. Lula, aliás, deixou claro o modelo de censura que quer para o Brasil – é o modelo chinês. Já pediu, até, para o presidente da China mandar ao Brasil um funcionário da “sua confiança” para ensinar o governo brasileiro a censurar a internet.

    Nada poderia dar uma ideia melhor do que o que o governo Lula vai considerar fake news que a ira do ministro da Fazenda em relação à calamidade em tempo real da sua área. Indignado, ele houve por bem dar como exemplo de “notícia falsa” o vídeo do deputado Nikolas Ferreira sobre a trapaça que se armava na sua área contra os usuários do Pix. O vídeo teve 300 milhões de visualizações e a trapaça precisou ser abortada. E sabem o que o ministro acaba de dizer a respeito? Que o vídeo só pode ser fake, porque não há 300 milhões de pessoas capazes de falar português no mundo. Quer dizer: não apenas querem censurar, mas querem censurar dando esse tipo de boçalidade como justificativa. Aí fica difícil.


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