Governo Lula já admite derrota sobre aumento do IOF

    25/06/2025 16h16 - Atualizado há 19 horas

    O regime Lula já mostra sinais que não tem mais força política - 'descobriram o Brasil' -  para manter o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, admitiu nesta quarta-feira (25) que a derrubada do decreto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é tratada como inevitável dentro do Planalto. 

    A medida foi colocada em xeque após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautar a votação do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que revoga a decisão de Haddad. A movimentação da Câmara pegou o governo de surpresa, a ponto de obrigar o Planalto a convocar uma reunião emergencial com líderes governistas, comandada pela ministra Gleisi Hoffmann.

    Lindbergh acusou Motta de fazer uma “provocação meio infantil” ao nomear como relator do projeto o Coronel Chrisóstomo (PL-RO), deputado de direita e opositor ferrenho de Lula.

    “A nomeação do coronel Crisóstomo, um bolsonarista histriônico, como relator, significa que não tem espaço nenhum para qualquer tipo de diálogo”.

    Em mais uma derrota para o Executivo, a urgência da matéria já havia sido aprovada em 16 de junho por 346 votos a 97, evidenciando o isolamento do governo mesmo entre parlamentares que integram a base.

    O clima de insatisfação no Congresso é reflexo de mais uma quebra de confiança do Planalto. Apesar de acordos firmados com a cúpula do Legislativo no início do mês, o governo decidiu revogar apenas parcialmente o reajuste do IOF, o que irritou deputados e senadores.


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