O jantarzinho político que escancara a promiscuidade e vergonheira que pratica o consórcio de poder que instalou um regime no Brasil, evidenciou um clima de divisão evidente no Supremo Tribunal Federal (STF), após apenas seis dos 11 ministros confirmarem presença. O encontro, articulado pelo Palácio do Planalto, teve o objetivo de reforçar a defesa do Executivo à Corte, mas acabou revelando fissuras internas entre os magistrados.
Fontes próximas ao STF afirmam que a ausência de quase metade dos ministros demonstra desconforto com a aproximação do tribunal ao governo federal em um momento de forte tensão política e questionamentos sobre decisões recentes da Corte.
Entre os presentes, estavam os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Já os ausentes Edson Fachin, Luiz Fux, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques optaram por não comparecer, alguns alegando compromissos de agenda, outros sem justificativas públicas.
Analistas avaliam que a divisão pode impactar futuras deliberações do STF e enfraquecer a narrativa de unidade da Corte. O jantar, que buscava simbolizar coesão institucional, acabou reforçando a percepção de um racha entre ministros sobre a condução do tribunal diante das pressões políticas.
Especialistas consideram que a ausência de cinco ministros em um evento de tamanha relevância política é incomum e sinaliza que, nos bastidores, a Corte vive um dos períodos mais tensos de sua história recente.
*imagem ilustrativa