Manifestações neste 3/8 mobilizam multidões em dezenas de cidades brasileiras

    03/08/2025 14h13 - Atualizado há 4 dias

    Neste domingo (3), o Brasil está assistindo a uma das maiores ondas de manifestações de 2025. Dezenas de cidades em todas as regiões do país estão registrando expressivo comparecimento popular, com atos simultâneos que levam milhares de pessoas às ruas.

    As mobilizações foram convocadas por parlamentares e movimentos sociais alinhados à direita conservadora. Os manifestantes pedem, entre outras pautas, o impeachment do Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e críticas à condução do regime de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Belo Horizonte, as avenidas foram tomadas por multidões vestidas de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil, cartazes e carros de som. Além das capitais, cidades de médio porte, como Joinville, Brusque, Indaial, Barra Velha, Baurú, Campinas, Londrina, Vitória da Conquista e Montes Claros, estão registrando atos massivos.

    De acordo com organizadores, a mobilização deste domingo representa um marco pela amplitude e capilaridade, com manifestações descentralizadas e autônomas ocorrendo simultaneamente em dezenas de municípios.

    Segundo o pastor Silas Malafaia, um dos articuladores dos protestos, “o povo brasileiro está nas ruas para mostrar que não aceita os abusos de autoridade, nem as perseguições políticas”. A recente inclusão do ministro Alexandre de Moraes na lista de pessoas sancionadas pelos Estados Unidos, por meio da Lei Magnitsky, aumentou o tom dos protestos e reforçou a adesão popular.

    Relatos vindos de diversas cidades apontam que as manifestações ocorrem de forma pacífica, com presença de famílias, religiosos, empresários e lideranças políticas. Algumas localidades registraram carreatas e motociatas, enquanto outras optaram por caminhadas e concentrações em praças públicas.

    Analistas políticos avaliam que o movimento poderá pressionar ainda mais o STF e o governo federal, especialmente diante da repercussão internacional das sanções impostas a Alexandre de Moraes.


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