A intensificação das ações dos Estados Unidos contra o sistema de justiça brasileiro entrou em nova fase: além das sanções já aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes, cresce a preocupação com medidas que possam atingir também familiares de outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre de Moraes foi incluído na lista de Specially Designated Nationals (SDN) conforme a Global Magnitsky Act, em 30 de julho de 2025. A decisão bloqueia qualquer propriedade sob jurisdição dos EUA e impede transações com cidadãos americanos.
A medida estendeu-se anteriormente a visto para Moraes, sua família e aliados próximos, conforme revogação oficial feita em 18 de julho de 2025.
Bancos brasileiros estão avaliando o impacto das sanções nas operações internacionais: mesmo sem ativos nos EUA, Moraes pode ser impedido de usar cartões emitidos por Visa ou Mastercard, além de causar restrições indiretas em transações com terceiros que queiram evitar sanções secundárias.
O regime petista de Lula classificou as medidas americanas como interferência inaceitável na independência do Judiciário.
Fontes próximas às negociações em Washington indicam que o próximo passo pode incluir a ampliação das sanções a outros ministros do STF e seus respectivos núcleos familiares.
Segundo relatos, considerações atuais incluem:
estender restrições de visto e congelamento de bens a familiares diretos de ministros
aplicar sanções secundárias a instituições que mantenham vínculos econômicos com esses familiares.
Essa operação, caso materializada, deverá ocorrer por etapas, começando por ministros que votaram em decisões envolvendo a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ou que representam o entorno do atual governo.