Em um cenário político tomado por conchavos e acordões, o deputado Hugo Motta (MDB-PB) tornou-se, para muitos, o símbolo maior da falsidade institucionalizada. Sua imagem, antes vinculada à renovação, hoje está atrelada à submissão ao sistema, à incoerência política e, cada vez mais, à suspeita de que “tem rabo preso” com os verdadeiros donos do poder.
Com discursos que variam conforme o vento em Brasília, Motta é acusado de agir nos bastidores em defesa de interesses próprios e da elite política, enquanto abandona pautas caras à população, como liberdade de expressão, combate à corrupção e limites ao ativismo judicial.
Membro influente do centrão fisiológico, Hugo Motta sabe como jogar o jogo: negocia cargos, articula verbas e evita embates com aqueles que concentram poder no Brasil. Nos últimos anos, sua trajetória foi marcada por posições ambíguas, ausências estratégicas em votações sensíveis e negociações opacas em comissões-chave, como a Comissão Mista de Orçamento (CMO), que já presidiu.
Críticos afirmam que sua conduta indica algo além de conveniência política: “Hugo Motta tem rabo preso. Não enfrenta os abusos do STF, não defende o povo porque está amarrado a interesses obscuros”, afirma um parlamentar da oposição, sob condição de anonimato.
Motta tem sido cobrado intensamente por não se posicionar contra os excessos do Supremo Tribunal Federal, especialmente diante das decisões que restringem liberdades fundamentais e criminalizam manifestações pacíficas. Para analistas, sua omissão frequente não é inocente: reflete o medo de retaliação e a dependência de acordos políticos que mantêm seu mandato blindado.
Além disso, Motta evita confrontar Lula, o consórcio de esquerda ou ministros do STF, mesmo diante de escândalos ou atos autoritários. Essa postura alimenta a tese de que o deputado age para proteger acordos de bastidores que garantem sua permanência no núcleo de poder.
A reputação de Hugo Motta nas redes sociais despenca. Chamado de “o maior falso do Brasil”, é visto por muitos como traidor do conservadorismo, conivente com o sistema e refém dos próprios segredos. “Ele finge ser aliado do povo, mas só protege a si mesmo”, denuncia um militante da Paraíba.
Enquanto isso, Motta segue sua trajetória como um típico representante da velha política: blindado, bem articulado, e cada vez mais distante do eleitor comum.