Gestão Trump convida Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo para conversas em Washington

Por Fábio Galão

    09/08/2025 10h58 - Atualizado há 7 horas

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo foram convidados pela gestão Donald Trump para novas conversas na próxima semana.

    Segundo informações do blog da jornalista Débora Bergamasco no site da CNN Brasil, as reuniões com autoridades do governo americano e auxiliares de Donald Trump acontecerão em Washington na quarta (13) e na quinta-feira (14), encontros nos quais os dois brasileiros darão “informações atualizadas sobre as questões políticas e jurídicas no Brasil”.

    A CNN Brasil informou que Eduardo Bolsonaro e Figueiredo estão trabalhando para que o governo Trump não aplique sanções aos demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e não imponha mais tarifas a produtos importados do Brasil desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes na segunda-feira (4).

    Esta semana, o subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos dos EUA, Darren Beattie, publicou uma mensagem no X (que depois foi compartilhada pela embaixada americana no Brasil) alertando que “aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas” não devem “apoiar nem facilitar a conduta de Moraes”.

    Na quarta-feira (6), entrou em vigor uma tarifa de 50% na importação de produtos brasileiros imposta por Washington.

    O governo Trump mencionou como um dos motivos para a tarifa o processo contra Jair Bolsonaro no STF, por acusações de tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022, julgamento que a gestão do republicano considera uma “caça às bruxas”.

    Entretanto, a taxa não foi aplicada para cerca de 700 produtos brasileiros, entre eles, suco e polpa de laranja e aeronaves civis.

    Na semana passada, o Departamento do Tesouro americano impôs sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky, uma legislação dos Estados Unidos que permite a Washington aplicar sanções contra acusados de violação de direitos humanos e corrupção em todo o mundo.

    As medidas do Departamento do Tesouro contra Moraes incluem bloqueio de todos os bens dele que estejam nos Estados Unidos ou em posse ou controle de americanos; bloqueio de empresas ou outras organizações que tenham participação de 50% ou mais do ministro; e proibição de pessoas nos Estados Unidos ou em trânsito no território americano de fazer transações financeiras e comerciais com o juiz, exceto em caso de licença emitida pelo Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (Ofac, na sigla em inglês).

    Antes, no último dia 18, o Departamento de Estado havia anunciado a revogação dos vistos de Moraes, de “aliados dele” no STF e seus familiares, que ficam assim impedidos de entrar nos Estados Unidos.


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