'O demônio espreita em cada esquina que houver uma chance'
A recente visita de Alexander Soros, presidente da Open Society Foundations (OSF) e herdeiro do bilionário George Soros, ao Brasil, levantou questionamentos sobre o grau de influência estrangeira nas decisões políticas do regime esquerdista de Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares de esquerda não foi apenas uma cortesia diplomática: teve como objetivo discutir a COP30, prevista para novembro de 2025 em Belém (PA), e reforçar a adoção de um “modelo progressista único para a democracia mundial”.
Ao mesmo tempo em que o governo petista afirma defender a soberania nacional, abre espaço para que fundações bilionárias determinem agendas climáticas, sociais e até políticas dentro do país. O discurso de Alex Soros, de “fortalecer democracias progressistas”, soa como interferência direta em pautas internas, muitas vezes alheias às prioridades da população brasileira, que enfrenta inflação, desemprego e insegurança crescente.
A Conferência do Clima, que deveria ser um espaço técnico e científico, corre o risco de ser instrumentalizada como palco político. A presença e o financiamento da OSF apontam para a tentativa de transformar a COP30 em uma vitrine ideológica global, onde o Brasil serviria como laboratório das teses progressistas financiadas pelo império Soros.
Em vez de discutir de forma prática o equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico, a agenda tende a se concentrar em imposições externas que limitam a soberania do país sobre seus recursos naturais.
Ao receber Alex Soros de portas abertas, Fernando Haddad reforça a dependência do governo petista de agendas internacionais que muitas vezes desconsideram a realidade brasileira. O alinhamento irrestrito com organismos e fundações globais levanta dúvidas sobre até que ponto o Estado brasileiro está sendo conduzido por interesses nacionais ou por pressões de grupos estrangeiros.
Para a oposição, essa aproximação não passa de mais um capítulo de submissão ideológica, onde o governo Lula repete um velho padrão: priorizar a imagem internacional e o discurso progressista em detrimento das urgências do cidadão comum.
O encontro entre Alex Soros e Haddad não é um ato isolado, mas sinal de uma parceria estratégica entre o governo petista e uma das mais influentes fundações globais. Essa aliança pode transformar a COP30 em palco de disputas ideológicas, enfraquecendo o debate técnico sobre meio ambiente e submetendo o Brasil a um roteiro ditado por interesses externos.
Mais do que um simples gesto político, a aproximação mostra que o atual governo abre mão de protagonismo e soberania em troca de aplausos de organismos internacionais — enquanto os problemas reais da população seguem em segundo plano.