Em depoimento à Subcomissão de Fiscalização e Direitos dos Presos do 8/1, Eduardo Bolsonaro se defendeu do indiciamento da Polícia Federal, lembrou que sua atuação nos Estados Unidos foi inicialmente considerada regular pelo mesmo Paulo Gonet, o PGR, que depois acolheu pedido para investigá-lo.
O deputado licenciado ressaltou o fato de que, atualmente, todos os pedidos feitos por Lindbergh Farias são aceitos pela Procuradoria Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal. “Lindbergh é o novo diretor-geral da Polícia Federal”, ironizou.
Além de fazer um histórico de sua atuação, ao lado de Paulo Figueiredo, Eduardo voltou a dizer que as sanções contra Alexandre de Moraes “vão piorar”. “Para ele para os do entorno dele.” “Meu papel é trazer justiça ao maior violador de direitos humanos da história do país.”
Também afirmou que as medidas cautelares contra seu pai são um “instrumento do regime para forçar o resultado que eles desejam”. “Como não conseguiram fazer com que nós parássemos, foram para cima do meu pai.”
Questionado pelo deputado Gustavo Gayer sobre as sanções, Eduardo explicou que “não é só chegar e bater na porta da Casa Branca”. Segundo ele, foi feito um embasamento jurídico, com relatórios, artigos de imprensa e outros documentos, para justificar a tomada de decisão por parte dos EUA contra Moraes.
Nesse sentido, a possibilidade de novas sanções a outros ministros é grande, já que a Lei Magnitsky pune qualquer um que dê suporte, material ou intelectual, ao sancionado. “Acho muito provável que os EUA possam aplicar novas sanções, mas tudo depende das autoridades americanas.”