A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fechou em 4 x 1 o julgamento da farsa da “trama golpista”, condenando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados por crimes como organização criminosa e golpe de Estado. É a primeira vez na história que um ex-presidente do Brasil é condenado por crimes contra a democracia – mas a forma como isso foi conduzido escancara que não se trata de Justiça, e sim de um espetáculo de vingança pessoal.
Mais uma vez, Alexandre de Moraes ditou o rumo do julgamento. Seu voto não apresentou provas contundentes, apenas retóricas, conjecturas e ilações. Toda a sua fala e seu pedido de condenação foram permeados por revanchismo político e uma clara necessidade de reafirmar poder.
O julgamento não teve como objetivo a verdade dos fatos, mas a perseguição a Bolsonaro e seus aliados, transformando o STF em um palco de vendetta pessoal. A cada linha de seu voto, Moraes deixou evidente que a sentença já estava escrita antes mesmo do processo começar.
O ministro Luiz Fux foi o único a se levantar contra esse roteiro pronto, divergindo do relator e lembrando que havia falhas graves na condução da ação. Ainda assim, foi voz isolada. Os demais – Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – seguiram Moraes sem questionar, apenas reforçando o teatro armado.
Se é verdade que o processo ficará na história, não será como marco da democracia, mas como símbolo da vingança travestida de sentença judicial. O 8 de janeiro foi usado como pretexto, e a condenação de Bolsonaro como troféu pessoal de Alexandre de Moraes, que transforma o Supremo em um instrumento de poder autoritário.