Trump e Marco Rubio denunciam perseguição política, classificam julgamento como caça às bruxas e anunciam medidas duras contra o Brasil
O julgamento que condenou Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) entrou para a história não como um ato de justiça, mas como a consagração de uma farsa política. A decisão, conduzida por Alexandre de Moraes, escancarou ao mundo um tribunal capturado por vinganças pessoais e alinhado ao governo Lula.
Nesta quinta-feira (11/9), o governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, prometeu retaliações pesadas. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que não poupou críticas.
“As perseguições políticas do violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, já que ele e outros membros do STF decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, escreveu Rubio no X.
O processo que culminou na condenação de Bolsonaro foi marcado por discursos inflamados, narrativas fantasiosas e ausência total de provas concretas. O voto de Moraes transformou o tribunal em palco de espetáculo, repetindo ataques políticos travestidos de fundamentos jurídicos.
Com exceção de Luiz Fux, que expôs as falhas e ilegalidades do processo, os demais ministros se alinharam à cartilha de Moraes, confirmando a sensação de julgamento encomendado.
A reação dos Estados Unidos foi imediata. Moraes já consta na lista da Lei Magnitsky, que pune autoridades acusadas de violações de direitos humanos. Além dele, oito ministros do STF, o procurador-geral Paulo Gonet e o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski tiveram vistos suspensos.
E a pressão vai além do campo diplomático: após articulações lideradas por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, o governo Trump anunciou uma tarifa de 50% contra produtos brasileiros, citando a perseguição judicial como justificativa.
O silêncio cúmplice do governo Lula
Enquanto o Brasil é exposto internacionalmente como exemplo de ditadura judicial travestida de democracia, o governo Lula se mantém em silêncio. O Itamaraty insiste em falar em “soberania da Justiça brasileira”, mas não esconde o constrangimento diante do isolamento crescente.
A promessa de Washington é clara: a farsa do STF não ficará impune. O Brasil agora enfrenta uma crise sem precedentes, resultado direto de um tribunal que abandonou a Constituição para servir a projetos de poder.