Segundo apurou a coluna, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), só topa indicar um aliado para relatar a proposta se a anistia votada inclua o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na direção do PP, há um temor de que bolsonaristas mais radicais culpem o partido e, especialmente, Ciro Nogueira (PI), caso uma anistia “light” seja aprovada pelo Congresso Nacional.
O receio no PP é de que bolsonaristas invistam no discurso de que a sigla dificultou a anistia para fortalecer a candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência.
A disputa pela relatoria da anistia
Como noticiou a coluna, ao menos dois deputados disputam, nos bastidores, a relatoria do projeto da anistia, embora Hugo Motta não tenha sinalizado uma data para votar o tema na Câmara.
A função de relator da proposta é disputada pelos deputados Tião Medeiros (PP-PR), que conta com o apoio de caciques do PP, e Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), do mesmo partido de Motta.