O episódio mais recente da diplomacia brasileira escancara a fragilidade do governo Lula — ou melhor, do regime petista. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou nesta terça-feira (23) que a conversa entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump será feita apenas por telefone. O motivo oficial seria a “agenda cheia” dos dois presidentes. Mas a realidade é outra: Lula não quer, e não ousa, encarar Trump pessoalmente.
Na Assembleia Geral da ONU, Lula e Trump tiveram apenas um rápido aperto de mãos, de 20 segundos, em meio a risos protocolares.
O chanceler Vieira correu para dourar a pílula, dizendo que “talvez” houvesse um encontro presencial, mas que o telefonema já bastaria. A desculpa de “agenda cheia” soa frágil demais diante da importância do tema — o tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil.
Se Trump abre espaço para encontros estratégicos com líderes de peso, por que Lula se contenta com uma ligação telefônica?
Porque o regime petista teme a firmeza e a franqueza do presidente americano. Lula prefere o conforto do discurso panfletário na ONU, onde ataca os EUA pelas costas, do que enfrentar o debate olho no olho.
O que a cúpula petista chama de “diplomacia pragmática” nada mais é do que covardia institucionalizada. O governo foge do embate real com Washington e se esconde atrás de declarações midiáticas. O Brasil paga o preço: perde respeito internacional, vê suas exportações ameaçadas e se isola cada vez mais.
Enquanto Trump fala em negócios, segurança e firmeza, Lula insiste em discursos vazios sobre “instituições atacadas”, como se a ONU fosse palanque do PT. O contraste é brutal: de um lado, um líder que defende os interesses de seu país; de outro, um governante acuado, que foge do confronto direto.
O regime petista parece acreditar que pode se esconder atrás de videoconferências e telefonemas. Mas o mundo enxerga. A recusa em enfrentar Trump pessoalmente mostra não apenas medo, mas também submissão: Lula prefere manter as aparências do que defender o Brasil de verdade - quer se pagar de bonzão pra bolha.
Em vez de se portar como chefe de Estado, Lula se comporta como um militante acuado, incapaz de encarar a realidade de frente.
E quem paga a conta é o povo brasileiro, vítima de um governo que prefere a covardia à coragem, a retórica à ação, o regime à República.