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23/10/2022 às 12h31min - Atualizada em 23/10/2022 às 12h31min

Luciano Hang se manifesta após áudios fora de contexto de uma reunião de 2018 terem sido vazados

"PT é criminoso e mente descaradamente"

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, teve conhecimento nesta sexta-feira, 21, de alguns áudios que foram vazados fora de contexto de uma reunião ocorrida em 2018, juntamente com o secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, Paulo Eli.

 

O encontro ocorreu em abril de 2018, quando alguns empresários da indústria têxtil se reuniram com o secretário para informar que não aceitavam aumento de 5% que o estado queria colocar sobre a alíquota do setor.

 

“O estado alegava que precisava de dinheiro para pagar salários, mas batemos o pé e, por fim, não aumentaram o imposto como também não atrasaram salários de ninguém. Depois, também perderam na Assembleia Legislativa. O que eles queriam, na realidade, eram argumentos para que a indústria têxtil aceitasse o aumento de 5%”, explica Hang.

 

O empresário lembra que a indústria têxtil de Santa Catarina é a maior do Brasil, justamente por ter o imposto mais barato, tornando o setor o mais competitivo a nível nacional, gerando mais de 200 mil empregos diretos no estado. “Para se ter uma noção, só Brusque, hoje, tinge mais de 50 milhões de quilos de malha por mês. Santa Catarina é o maior produtor de cama, mesa e banho, de malha e toalhas do Brasil, além de fornecer toda a confecção para os grandes magazines do país. Com o aumento de 5%, nosso estado seria o mais caro do que todos os outros”, diz.

 

O dono da Havan lamenta que tenham vazado apenas uma parte da reunião, tirando de contexto tudo o que foi tratado naquela ocasião. “Deveriam ter divulgado a reunião toda, pois daí entenderiam a discussão que tivemos para não deixar aumentar alíquota da indústria têxtil. Eu, como comerciante, posso comprar de qualquer estado ou lugar do mundo, mas, naquele dia, estava lá como catarinense, lutando pelos empregos da nossa população. Quando aumenta carga tributária nos estados, os investimentos vão para outros lugares e não é isso que queremos que aconteça em Santa Catarina”, afirma.


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