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09/12/2022 às 16h50min - Atualizada em 09/12/2022 às 16h50min

CARA DE PAU: “Essa PEC não é para o governo Lula. É do Bolsonaro"

CARA DE PAU: “Essa PEC não é para o governo Lula. É do Bolsonaro"

Na coletiva em que anunciou Fernando Haddad como ministro da Fazenda, Lula disse que a PEC do Lula não é do Lula.

“Essa PEC não é para o governo Lula, mas para fazer o reparo no orçamento do governo Bolsonaro, para garantir o mínimo necessário para as pessoas (…) É uma PEC do governo Bolsonaro.”

O petista não perde a mania de terceirizar responsabilidades quando a pauta é negativa.

Ontem, ao anunciar um suposto rombo de meio trilhão na conta de energia do atual governo, o GT da transição incluiu marotamente os R$ 368 bilhões do jabuti do Centrão na privatização da Eletrobras.

Também contabilizou injustamente os R$ 23 bilhões da Conta Covid, prejuízo assumido pelas distribuidoras após suspensão de cortes de energia por inadimplência durante a pandemia.

A iniciativa, que visava proteger famílias de baixa renda, foi determinada pela Aneel e acolhida pelo Executivo e pelo Legislativo. Uma lei com o mesmo conteúdo chegou a ser apresentada pelo petista Jaques Wagner.

A equipe de transição sabe disso tudo, mas preferiu ignorar. Assim como deu de ombros para as salas, equipes e dados oferecidos pelo Ministério de Minas e Energia.

Na verdade, o PT não quer transição, mas uma narrativa.

E a imprensa amiga prefere se deixar ludibriar pela promessa do presidente eleito de que será tratada com “mais respeito, mais decência, não lhe vai ser negada informação”.

“A Lei de Acesso à Informação vai funcionar 100%. O Portal da Transparência vai voltar a funcionar 100%. Não teremos a indústria da mentira, da desinformação, a indústria da fake news”, canta a sereia lulista, que mantém Janones em sua equipe.

Claro está agora que o adiamento do anúncio dos ministros, inclusive o de Haddad, não passava de uma estratégia para tentar retirar da PEC a digital do futuro governo — beneficiário prioritário.

Afinal, o texto original já foi modificado pelo Senado e o será pela Câmara, tornando deputados e senadores cúmplices do crime fiscal.

Lula concluiu a coletiva prometendo outra coletiva, daqui a duas semanas, para “apresentar à sociedade brasileira o que encontramos como resultado” da transição.

“Sem show de pirotecnia”, frisou. Um powerpoint não está descartado.

“O que queremos é que a sociedade saiba corretamente como está a saúde, a educação, ciência e tecnologia, como está a situação dos aposentados, dos trabalhadores, porque se nós não apresentarmos agora, seis meses depois estará nas nossas costas os desmandos feitos por este governo.”

Olha ele de novo avisando que a responsabilidade não será sua, mas de um inimigo.


*O Antagonista
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