BN Brasil Publicidade 1200x90
13/01/2023 às 16h00min - Atualizada em 13/01/2023 às 16h00min

Argentina encerra 2022 com inflação de 94,8%, a maior em 32 anos

A Argentina registrou inflação de 94,8% no ano passado, a maior taxa anual desde 1991, informou o escritório nacional de estatísticas do INDEC na quinta-feira (12)

A terceira maior economia da América Latina tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo, mas o valor mensal de 5,1% em dezembro continuou uma tendência geral de queda desde o pico de 7,4% em julho.

Desta forma, o valor acumulado no ano passado foi o mais alto desde 1990, quando se situou em 1.343,9%, e substancialmente acima dos 57,7% que a gestão econômica anterior, liderada por Martín Guzmán, havia calculado para o Orçamento de 2022.

A variação mensal situou-se um pouco acima do número que o ministro da Economia, Sergio Massa, havia adiantado dias atrás, que aludiu que a CPI do décimo segundo mês de 2022 teria “um quatro à frente”. No entanto, está em um nível esperado por consultores privados.

Este é o quarto menor registro do ano junto com maio (5,1 por cento). O pódio é composto pelos meses de janeiro (3,9%), fevereiro (4,7%) e novembro (4,9%). Enquanto isso, julho (7,4%) foi o período com os aumentos mais pronunciados, marcado principalmente pela crise iniciada no início daquele mês após a saída de Guzmán do Palácio de Hacienda.

Segundo o INDEC, a alta do segmento de Alimentos e bebidas não alcoólicas (4,7%) foi a que teve maior impacto na maioria das regiões e no índice geral. No desagregado, o aumento de Frutas (10%), Águas minerais e outras bebidas (9,3%); Pão e cereais (6,7%); e em algumas regiões, Hortaliças, tubérculos e leguminosas (8,9%).

Os itens que sofreram os maiores aumentos de preços foram vestuário e calçados, com 120,8%, e restaurantes e hotéis, com 108,8%. Enquanto isso, entre os que menos crescem estão comunicação (67,8%) e habitação e serviços públicos (80,4%).

Este nível de inflação não se registava desde 1991, ano em que se registaram aumentos homólogos superiores a 100% em vários meses, após dois anos de hiperinflação superior a 1.000% em 1989 e 1990.

O país, comandado por Alberto Fernández, vem sofrendo com aumentos descontrolados de preços ao longo do ano, embora o valor mensal de 5,1 por cento em dezembro tenha continuado uma tendência geral de queda desde o pico de 7,4 por cento em julho. No mês anterior, novembro, a inflação foi de 4,9%.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://bnbrasil.com.br/.
BN Brasil Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp