Deputada denuncia que cabeleireira presa há um mês, nem participou de atos em Brasília

ABSURDO SUPREMO! QUEM IRÁ INDENIZAR ESSES INOCENTES?

    15/02/2023 19h04 - Atualizado em 15/02/2023 às 19h04

    A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) disse, na terça-feira 14, que a cabeleireira Darisa Gorziza da Maia, 44, detida há um mês no Presídio da Colmeia, não participou dos atos de vandalismo que aconteceram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

    “Ela chegou em um ônibus em Brasília no dia 08/01 a noite, ou seja, depois das cenas de vandalismo que vimos na Praça dos Três Poderes”, explicou a parlamentar em uma publicação no Twitter, depois de encontrar-se com policial militar Rodrigo Alves da Maia, marido de Darisa.

    “No dia seguinte, ela foi chamada para entrar em um ônibus a fim de ir a um local seguro. O destino foi a prisão. Darisa é uma das centenas de pessoas que foram encarceradas em massa e aguardam a individualização das condutas pelo Supremo Tribunal Federal”, continuou a deputada.

    Darisa também é bombeira voluntária e mãe de dois filhos. Além disso, que Rodrigo, seu marido, faz plantão diariamente em frente ao presídio.

    “Uma situação inadmissível num estado democrático de direito”, afirmou a deputada. “Isso é impensável em uma democracia plena. O que sabemos é que há um processo coletivo, sob segredo de justiça, e há escassez de informação para advogados e familiares. São pessoas e não números.”

    Por fim, a parlamentar citou que está trabalhando na Câmara dos Deputados para a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) a fim de apurar os atos de 8 de janeiro. A proposta é do deputado federal André Fernandes (PL-CE) e já possui a assinatura de 27 senadores e de 101 deputados. Falta a adesão de 70 deputados para a CPMI ser instaurada.


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