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29/12/2021 às 15h48min - Atualizada em 29/12/2021 às 15h48min

Jantar de Lula e Alckmin lembrou saidão de Natal da Lava Jato

ENCONTRO DE EX-PRESIDIÁRIOS

Em artigo publicado na Edição 92 da Revista Oeste, Augusto Nunes escreve sobre o jantar estrelado pelo ex-presidente Lula e pelo ex-governador Geraldo Alckmin.

Leia um trecho

“Foi uma espécie de encontro dos beneficiários do saídão de Natal da turma da Lava Jato, engrossado por representantes do Clube dos Bandidos de Estimação do Supremo Tribunal Federal e da Associação dos Culpados Condenados à Eterna Impunidade, além de veteranos do Mensalão e do Petrolão. E confirmou aos berros a teoria formulada pelo jornalista Ivan Lessa: a cada 15 anos, o Brasil esquece o que aconteceu nos 15 anos anteriores. A troca de afagos retóricos entre os dois velhos desafetos, por exemplo, atestou que nenhum deles se recorda da pancadaria verbal que agitou a campanha presidencial de 2006. Num debate na Band, por exemplo, o tucano que deixara o governo de São Paulo para entrar na corrida rumo ao Planalto valeu-se do escândalo do Mensalão, devassado entre junho e outubro do ano anterior, para colar na testa de Lula o selo de corrupto. Candidato a um segundo mandato, o chefão do PT acusou o adversário de abortar CPIs em gestação para impedir o esclarecimento de bandalheiras regionais.

Os sorrisos e abraços registrados no restaurante em São Paulo avisam que os dois também esqueceram o que andaram fazendo e dizendo nos verões seguintes (e também nas primaveras, nos outonos e nos invernos). Alckmin colecionou temporadas no Palácio dos Bandeirantes alertando para o perigo: em São Paulo, o PT não lançava candidatos; lançava ameaças. Nenhum exagero. O mais importante Estado brasileiro correu o risco de ter no governo casos de polícia como José Dirceu, José Genoino e o próprio Lula, fora o resto. Os petistas replicavam com o mantra que comparava o inimigo a um picolé de chuchu, com as sucessivas exumações do “mensalão mineiro”, protagonizado por oficiais graduados do PSDB, e com tentativas de equiparar os feitos de um Paulo Preto aos assombros produzidos pelo alto comando do partido que virou bando.”


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