AMIGO DO AMIGO...Quem paga a conta bilionária da multa suspensa por Toffoli?

    27/12/2023 20h52 - Atualizado em 27/12/2023 às 20h52
    A decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as multas aplicadas contra a J&F terá impacto no bolso da população diretamente afetada pelos crimes de corrupção cometidos pelo empresa. O montante de R$ 10,3 bilhões seria repassado às vítimas dos crimes confessados pela empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista no acordo firmado pelo Ministério Público Federal (MPF).

    Como seriam distribuidos os valores da multa?
    • Funcef, fundo de pensão dos funcionários aposentados da Caixa Econômica Federal: R$ 1,75 bilhão;
    • Petros, fundo de pensão dos funcionários aposentados da Petrobras: R$ 1,75 bilhão;
    • BNDES: R$ 1,75 bilhão;
    • Caixa Econômica Federal: R$ 1,75 bilhão;
    • A União (governo federal): R$ 1 bilhão;
    • FGTS, fundo de garantia do tempo de serviço dos trabalhadores brasileiros: R$ 500 milhões;
    • A sociedade brasileira em geral: R$ 2,3 bilhões seriam pagos para projetos sociais nas áreas de educação, saúde e prevenção da corrupção.
    “Todas essas vítimas vão deixar de receber R$ 10,3 bilhões de reparação por causa de uma decisão monocrática esdrúxula, sem fundamentos jurídicos concretos e afirmações genéricas, recheadas de clichês e sem comprovação em provas, dada por um único juiz Dias Toffoli”, afirmou Deltan Dallagnol, ex-deputado e ex-procurador do MPF.

    “[Juiz] que deveria ter se declarado impedido para decidir casos da J&F, já que a esposa dele, Roberta Rangel, é advogada da mesma empresa que ele acabou de beneficiar com uma folga de R$ 10,3 bilhões no caixa”, completou Dallagnol.


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