Exames de grafia e de identidade visual, além de registros fotográficos e análises de imagens de câmeras próximas aos locais de vandalismos, em muitas cidades brasileiras, vem sendo as peças-chave para que a Polícia Civil chegue em criminosos que picham espaços públicos e privados.
O crime de vandalismo com pichação, virou uma verdadeira praga na maioria das cidades brasileiras e autoridades, juntamente com entidades civis das comunidades, buscam formas de coibir e punir esses criminosos.
Delegados, utilizando legislações federais, a exemplo da Lei 9.605/98, vem instruindo inquéritos e denunciando criminosos da pichação, que condenados, podem cumprir pena de detenção de 3(três) meses à 1(um) ano, mais multa.
A dinâmica das investigações seguem diversas formas. Geralmente se iniciam com a coleta de imagens dos crimes perpetrados, com registros fotográficos das pichações; Em segundo momento, parte-se para a coleta de imagens de câmeras, públicas e privadas, bem como, com diligências em redes sociais, aonde há ampla exposição por parte dos próprios criminosos ou até por parte de colaboradores/admiradores do crime.
Utilizando também inteligência artificial, é possível promover rastreamento em bancos de dados variados, aonde grafias compatíveis podem ser identificadas.
A partir das identificações dos suspeitos, parte-se para as oitivas dos mesmos, com novas coletas de grafia, que posteriormente passam por perícia técnica que, juntada as demais evidências colhidas, instruem as denúncias para que o Judiciário avalie e aplique as penas.
É a inteligência investigativa da Polícia e a tecnologia à serviço do combate ao crime e da praga desprezível que a pichação trouxe às Comunidades brasileiras.