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08/01/2024 às 16h21min - Atualizada em 08/01/2024 às 16h21min

Governadores e Presidente da Câmara dão bolo em ato de lacração de Lula

Governadores e o Presidente da Câmara não compareceram ao evento de lacração do Lula, intitulado Democracia Inabalada, nesta segunda-feira (08). 


Buscando explorar com politicalha a data, o Luiz Inácio Lula da Silva enviou convite a todos os chefes de Executivos estaduais e chefes do Legislativo e Judiciário, contando com a presença de todos para transparecer o objetivo do evento de transformar o ato em uma demonstração de união nacional. 


O consórcio regime petista e cortes superiores estavam juntinhos.


Diferente do cenário do ano passado, no dia seguinte ao ocorrido no centro do poder do Brasil, Lula conseguiu reunir os 23 dos 27 governadores em Brasília, sendo que os quatros que não estavam presentes, enviaram representantes ou o vice. Este ano, com o ato de lacração do petista, o jornal O Globo apurou que, com exceção do governador Eduardo Leite (PSDB-RS), nenhum chefe do Executivo dos estados Sul e do Sudeste havia confirmado presença até ontem aos organizadores. 


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não foi ao Distrito Federal, por estar passando férias na Europa e tem previsão de voltar ao Brasil, apenas na noite de hoje. E o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), também está fora do país. O governador em exercício, André do Prado (PL), que preside a Assembleia Legislativa do estado, não tem planos de se deslocar para Brasília.


Tarcísio vem sendo pressionado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ter um posicionamento crítico em relação ao presidente Lula, no entanto o governador mantém uma relação institucional de cavalheiros com o Executivo Federal. Durante um evento em dezembro, o presidente pediu que o governador paulista discursasse. Ao pegar o microfone, Tarcísio disse estar “satisfeito” pelo fato de o BNDES disponibilizar R$10 bilhões para obras no estado.


Ibaneis Rocha (MDB-DF), governador do Distrito Federal também não foi ao evento, por não conseguir voltar a tempo das férias mas será substituído pela vice-governadora Celina Leão (PP). A um ano atrás Ibaneis chegou a ser afastado do cargo após os atos, por determinação do STF e Celina ficou como interina por 3 meses. 


Jorginho Mello (PL), chefe do Executivo catarinense, alegou que tem uma reunião com todos os secretários de estado. O governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), fará “entregas e assinaturas de ordens de serviços de obras” na capital e no interior do estado durante a semana. Já o acreano Gladson Cameli (PP) disse que estava em deslocamento para participar de um evento na China. Em nota, ele parabenizou Lula pela iniciativa.


Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná, informou que já tinha compromisso agendado previamente. Mauro Mendes (União Brasil), governador do Mato Grosso, estará em viagem familiar. E o goiano Ronaldo Caiado (União Brasil) relatou razões médicas: ele será internado hoje para fazer o check-up da cirurgia cardíaca que completa um ano.


Até a noite de ontem, o governador do Rio, Cláudio Castro, não havia fechado questão sobre a ida a Brasília. Ele ensaiou uma aproximação com Lula no ano passado e chegou até a ser defendido pelo presidente após ser alvo de vaias em um evento no Rio, em agosto. Recentemente, no entanto, Castro renovou seus laços com os bolsonaristas após confirmar que apoiará Alexandre Ramagem (PL) na disputa pela prefeitura do Rio em 2024.


Outro que não foi e que chamou a atenção pelo fato, é o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.


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