Defesa de oficina que alterou escapamento de BMW diz que serviço foi terceirizado

Por VisorNotícias

    14/01/2024 10h15 - Atualizado em 14/01/2024 às 10h15
    A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o proprietário de uma oficina mecânica de Aparecida de Goiânia por suspeita de ter modificado uma BMW, levando à morte de quatro jovens por intoxicação em Balneário Camboriú, SC. A defesa do dono alega que os serviços foram terceirizados. A informação é do Portal g1, que entrevistou o advogado do dono da oficina.

    O dono de uma oficina mecânica em Aparecida de Goiânia está sob investigação da Polícia Civil de Santa Catarina. Ele é suspeito de realizar modificações em uma BMW que teriam contribuído para a morte de quatro jovens por intoxicação em Balneário Camboriú. A defesa do dono da oficina declarou que tanto o desenvolvimento quanto a instalação da peça automotiva foram realizados por uma empresa terceirizada.

    David Soares, advogado do proprietário da oficina, informou que a empresa frequentemente terceiriza serviços, inclusive fora do estado de Goiás. Entretanto, o advogado não conseguiu fornecer o nome da empresa terceirizada responsável pela modificação específica no veículo em questão.

    A oficina, localizada na Vila Brasília, está em operação há 11 anos. Segundo o advogado, os funcionários da oficina sempre fornecem orientações detalhadas sobre o uso dos veículos aos proprietários após a realização dos serviços.

    Investigações adicionais da Polícia Civil de Santa Catarina revelaram que a BMW em questão passou por outras customizações, realizadas em Minas Gerais, além das feitas na oficina de Aparecida de Goiânia.

    O dono da oficina goiana foi convocado para prestar depoimento pela segunda vez, agendado para a próxima segunda-feira (15) via videochamada. Na primeira ocasião, ele foi ouvido como testemunha, mas agora será interrogado. A defesa está tentando adiar o depoimento, alegando não ter acesso ao inquérito e aos laudos periciais.

    A defesa mantém uma expectativa positiva, destacando que o trabalho foi realizado com experiência há mais de sete meses. A polícia catarinense planeja também ouvir os mecânicos envolvidos na modificação do veículo, e os responsáveis podem ser acusados de homicídio culposo.

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