Atendendo apenas 2 requerimentos para realização -REQ 3502/2023, assinados pelo líder do PT (Partido dos Trabalhadores) na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), e pelos deputados Valmir Assunção (PT-BA), João Daniel (PT-SE) e Marcon (PT-RS), absurdamente, a Câmara dos Deputados realizou nesta 4ª feira (28.fev.2024) uma sessão solene em homenagem aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), completados em 22 de fevereiro.
Isso mesmo. A Câmara dos Deputados homenageou um movimento terrorista do Brasil, como afirma o relatório da CPI realizada em 2023.
O marionete do governo e presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), autorizou a sessão. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, participaram da sessão no plenário. Comemoraram o aniversário do movimento e falaram em resistência.
Representando a oposição, o deputado Ricardo Salles (PL-SP) foi recebido com vaias pelo MST.
“Eu entendo que não há nada a ser comemorado. Esses 40 anos são de insucesso, de uma política que fracassou e volta a ser feita de maneira que vai fracassar”, disse.
Em sua página no X, o deputado Tenente Coronel Zucco (PL-RS), presidente da Frente Invasão Zero e que comandou a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST no ano passado, criticou o movimento.
“Ano passado, bastaram 4 meses de Lula para que as invasões do MST superassem as invasões de 4 anos de Bolsonaro. Com a escalada dos relatos a respeito de terras que eram produtivas, mas foram reduzidas a pó pelas invasões, a CPI do MST foi uma reação dos brasileiros”, afirmou Zucco.