O Luiz Inácio Lula da Silva voltou a protagonizar mais um espetáculo de contradições e falsidades em entrevista à rede britânica BBC, nesta quarta-feira.
De forma descarada, Lula afirmou que não tem relação com o ex-presidente americano Donald Trump e que o comportamento dele “é muito ruim para a democracia”.
A fala soa como mais uma das inúmeras farsas que o petista tenta vender ao mundo, ao mesmo tempo em que insiste em se colocar como o “grande defensor da democracia”, justamente ele, que governa com métodos autoritários e aparelhamento institucional.
Na entrevista, Lula tentou justificar a falta de diálogo com os Estados Unidos alegando que “eles não querem conversar”. A desculpa esfarrapada não convence. O fato é que o Brasil sofre um tarifaço de 50% sobre suas exportações, imposto por Trump, e Lula sequer foi capaz de se impor ou abrir uma negociação concreta. Preferiu posar de vítima e culpar os americanos, enquanto esconde sua incapacidade de liderança e diplomacia.
Ao ser questionado sobre relações com líderes estrangeiros, Lula não perdeu a chance de tergiversar: disse que com Putin manteve contato em mandatos anteriores, mas que nunca teve relação com Trump, como se essa ausência de diálogo fosse motivo de orgulho. Ora, um chefe de Estado que se gaba de não falar com um dos maiores líderes mundiais demonstra apenas despreparo e irresponsabilidade.
Lula também tentou posar de “estadista civilizado”, afirmando que cumprimentaria Trump caso o encontrasse na ONU, mas logo em seguida atacou o republicano, chamando-o de “muito ruim para a democracia” e associando-o a movimentos fascistas. É a velha estratégia petista: ataca de um lado, finge diplomacia de outro e mente ao povo brasileiro como se ninguém percebesse a incoerência gritante.
Além disso, Lula distorce os fatos ao tentar se colocar como amigo de Bush, Biden e Obama, ignorando que sua proximidade sempre foi seletiva e ideológica. Em 2024, chegou ao cúmulo de declarar publicamente que, se fosse americano, votaria em Biden. Agora tenta negar que tal postura tenha prejudicado a relação bilateral. A mentira é descarada. É óbvio que interferir em eleições de outro país desgasta a diplomacia, e Lula sabe disso.
O petista ainda teve a audácia de reclamar da forma “não civilizada” como Trump anunciou o tarifaço contra o Brasil — por rede social, e não por vias diplomáticas. No entanto, omite que ele mesmo é incapaz de negociar e prefere transformar o prejuízo econômico brasileiro em discurso ideológico, tentando enganar a população com a falácia de que o aumento das tarifas será “ruim para os americanos”. Enquanto isso, quem paga a conta é o produtor e o trabalhador brasileiro.
Questionado sobre a contradição entre sediar a COP30 em Belém e, ao mesmo tempo, defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, Lula deu outra aula de hipocrisia. Fala em transição energética e mundo sem combustíveis fósseis, mas segue defendendo a exploração de petróleo, sem qualquer coerência com o discurso ambientalista que repete para agradar a plateia internacional.
Lula mente, distorce e manipula. Tenta posar de líder global equilibrado, mas mostra-se um governante pequeno, ideológico e incoerente. Enquanto ataca Trump, afaga ditaduras e tenta vender sua imagem de “estadista”, o Brasil perde espaço no cenário internacional, sofre as consequências do tarifaço e vê sua soberania ser usada como moeda política em entrevistas recheadas de mentiras descaradas.