Brusque vem enfrentando um aumento significativo no número de pessoas em situação de rua, uma realidade que tem gerado preocupação entre moradores, comerciantes e autoridades locais.
A presença de indivíduos vivendo em praças, marquises e calçadas tem se tornado mais visível nos últimos meses, trazendo à tona um debate sobre assistência social, segurança e políticas públicas para a reinserção dessas pessoas na sociedade.
Toda a imprensa local vem chamando a atenção ao tema e repercutindo o que vem sendo suportado pela Comunidade.
Segundo relatos de moradores e comerciantes, o número de pessoas em situação de rua na cidade aumentou consideravelmente no último ano.
Muitos desses indivíduos vêm de outras cidades e encontram em Brusque um local atrativo devido ao crescimento econômico e à presença de entidades assistenciais.
Comerciantes relatam que a presença constante de moradores de rua em áreas comerciais tem afetado a movimentação de clientes e gerado situações de insegurança.
Muitos sentem o impacto direto, porque alguns acabam pedindo dinheiro de forma insistente, e isso assusta clientes. Além disso, há casos de vandalismo e uso de drogas nas proximidades das lojas.
Moradores também expressam preocupação com a situação. Não é só uma questão de segurança, mas também de saúde pública. Muitas dessas pessoas estão em condições precárias, sem acesso a higiene básica.
A administração municipal reconhece a complexidade do problema e está buscando soluções que vão além de medidas paliativas. Entre as iniciativas propostas estão programas de reinserção social e capacitação profissional para essas pessoas, visando oferecer oportunidades de emprego e moradia digna. Contudo, a implementação dessas ações enfrenta desafios significativos, exigindo a colaboração de diversas esferas governamentais e da sociedade civil.
A Secretaria de Assistência Social de Brusque tem intensificado ações para atender essa população. Há poucas semanas, ação conjunta com forças de segurança foi a campo, abordando pessoas e ofertando auxílio.
Especialistas sugerem que Brusque adote um modelo mais estruturado de assistência, inspirado em programas já implantados em outras cidades. Entre as sugestões, estão:
Criação de centros de acolhimento com suporte para reinserção social;
Parcerias com empresas para oferecer vagas de emprego;
Ampliação do acesso a serviços de saúde e tratamento para dependentes químicos;
Campanhas de conscientização para a população sobre como ajudar de forma efetiva.
Enquanto soluções são debatidas, a População segue dividida entre a preocupação com segurança e a necessidade de um olhar humanizado para aqueles que enfrentam a dura realidade das ruas.
O desafio está lançado: encontrar um equilíbrio entre assistência social e bem-estar coletivo.