A pesquisa Genial/Quaest perguntou aos eleitores sobre o que acham de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) concorrerem à Presidência, em 2026, e a resposta da maioria é de que nenhum dos dois deveria disputar o cargo. Esses e outros dados foram divulgados nesta quinta-feira (5).
Nem Lula nem Bolsonaro
Para 66% (eram 52, em dezembro de 2024, e 62%, em março deste ano), Lula não deveria se candidatar à reeleição, enquanto 32% dizem que sim.
No caso de Bolsonaro, 65% dizem que ele não deveria concorrer, contra 26% que acreditam que poderia disputar à Presidência.
Vale lembrar que ex-presidente segue inelegível por oito anos, até 2030, e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em ação penal que apura tentativa de golpe de Estado após eleições de 2022, na qual está depondo nesta quinta-feira (5).
No mesmo levantamento, uma pergunta chama a atenção: o que dá mais medo, Lula continuar ou Bolsonaro voltar?
O ex-presidente do PL aparece com 45%, Lula tem 40%, já quem tem medo dos dois soma 7%, não sabem ou não responderam são 5%, e quem não tem medo algum são 3%.
Pesquisa mostra múltiplo empate técnico no segundo turno
A pesquisa Genial/Quaest afirma que, sobre as intenções de voto para eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empata com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), em cenários de segundo turno.
O empate de Lula com esses candidatos ocorre dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais (p.p.) para mais ou para menos.
Já contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o presidente vence fora da margem.
A pesquisa Genial/Quaest projetando intenções de voto para 2026 ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Segundo os autores do levantamento, o índice de confiança chega a 95%.
*Com informações do SBT News.
