"SE FAZ DE VÍTIMA": MARINA SILVA REAGE A CRÍTICAS E NOVAMENTE EVITA DEBATE TÉCNICO NO CONGRESSO

    02/07/2025 21h07 - Atualizado há 7 horas

    Brasília – Em mais uma participação marcada por embates emocionais e discursos defensivos, a ministra do Meio Ambiente, que em anos não fez coisa alguma, Marina Silva (Rede), protagonizou nesta terça-feira (2) um novo episódio de confronto no Congresso Nacional, onde foi acusada por parlamentares de novamente se fazer de vítima diante de críticas legítimas à sua atuação.

    Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, Marina reagiu de forma exaltada a intervenções de deputados que cobravam explicações sobre a lentidão em processos de licenciamento ambiental e o travamento de obras estratégicas para o país.

    Se fazendo, ela disse: “Pedi a Deus muita calma para suportar esse tipo de agressão”, declarou a ministra, afirmando ter sido “terrivelmente agredida”.

    A fala, no entanto, não foi bem recebida por diversos parlamentares. Para membros do parlamento, Marina repete uma estratégia já conhecida: se esquivar do debate técnico ao adotar a narrativa de mulher perseguida e injustiçada. “Ela transforma qualquer cobrança em ataque pessoal. Está mais preocupada em posar de mártir do que em prestar contas ao Brasil”, disparou o deputado Capitão Augusto (PL-SP).

    A crítica mais recorrente entre os parlamentares é que Marina evita responder de forma objetiva sobre temas sensíveis, preferindo apelar à emoção e ao discurso de vítima. “Ninguém a agrediu. Estamos aqui para questionar sua gestão, e não para atacá-la. Mas ela prefere teatralizar e sair como coitadinha”, ironizou o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente.

    Essa não é a primeira vez que Marina deixa de lado o enfrentamento político para adotar uma postura que muitos classificam como “vitimista”. Em maio, a ministra abandonou uma sessão no Senado após dizer que estava sendo desrespeitada, gerando nova onda de críticas e alegações de encenação política.

    Para parlamentares e especialistas, é óbvio: “Ela inverte os papéis: transforma os questionadores em agressores, e ela mesma, sempre, a injustiçada. Esquerdista, sendo esquerdista".

     


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