‘Órgãos em alta temperatura’: laudos mantêm mistério sobre casal achado morto em motel

    15/08/2025 19h26 - Atualizado há 14 horas

    A perícia realizada nos corpos de Ana Carolina Silva e Jefferson Sagaz, casal achado morto em motel na Grande Florianópolis, concluiu que a causa do óbito foi inconclusivo.

    A informação foi disponibilizada pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (15). A necropsia constatou a “inexistência de traumas por ação mecânica e a alta temperatura dos órgãos internos”.

    Os dois foram localizados dentro da banheira do quarto que alugaram, na madrugada de terça-feira (12). Segundo a investigação, Jefferson e Ana Carolina teriam ido a uma festa no bairro Coqueiros, em Florianópolis, na noite de domingo (10) e, desde então, não davam notícias à família.

    A Polícia Militar foi acionada, já que Jefferson atuava na corporação havia 11 anos. Os dois teriam ingerido bebida alcoólica naquela noite, e a Polícia Civil acredita que, na saída do evento, seguiram para o motel.

    ‘Inconclusiva’, dizem laudos sobre casal achado morto em motel

    Os laudos necroscópicos do casal, segundo a Polícia Civil, foram individualizados por cadáver e fizeram a descrição do procedimento de exame e das condições encontradas nos corpos.

    A partir das características e exames realizados e da inexistência de traumas, “a causa da morte, no momento, foi considerada inconclusiva”. A Polícia Científica deve realizar exames complementares para chegar no que provocou o óbito do casal achado morto em motel.

    “O caso permanece tendo como principal hipótese a morte acidental de ambos“, afirma a nota da Polícia Civil. “A hipótese de homicídio somente poderá ser plenamente descartada com a conclusão cabal dos exames periciais”, destaca o posicionamento, assinado pelo delegado Felipe Simão Gomes, responsável pela investigação.

    Quem eram as vítimas?

    Ana Carolina, de 41 anos, e Jefferson, de 37, estavam juntos havia cerca de duas décadas. Ele era cabo da Polícia Militar de Santa Catarina e atuava na Academia da PM, no bairro Trindade, em Florianópolis

    Ana Carolina era empresária do ramo da beleza e tinha uma esmalteria em São José. Segundo o perfil nas redes sociais, atendeu mais de 24 mil clientes nos últimos nove anos. Também dava dicas de negócios: “Te ensino a ter um negócio estruturado que não dependa apenas de você!”, dizia o mote.

    O casal tinha uma filha de 4 anos, que foi deixada com um familiar para que pudessem sair na noite em que desapareceram. Na ocasião, Jefferson deixou a arma da qual tinha porte em casa, onde foi encontrada posteriormente. O laudo com a causa das mortes deve ser concluído em até uma semana.


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