Mestre em maracutaia, esquerda blinda irmão do Lula com relação ao roubo dos aposentados

    16/10/2025 12h38 - Atualizado há 4 horas

    A base governista mostrou, mais uma vez, sua vocação para a maracutaia institucionalizada. Nesta quinta-feira (16), os aliados do regime petista se uniram para impedir a convocação de José Ferreira da Silva — o Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), para depor na CPMI do INSS.

    A ordem partiu diretamente do líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que comandou a tropa de choque para votar contra o requerimento. O resultado não poderia ser mais conveniente: todos os 11 pedidos de convocação foram rejeitados, por 19 votos a 11. Uma demonstração inequívoca de que a base governista atua não para investigar, mas para encobrir.

    “O Sindnapi teve, inclusive, inclusões de cadastros que não poderiam ter sido feitos, porque dispensou a biometria. Por que aconteceu isso? Evidente por questão política. Alguém interferiu no INSS exatamente para isso. Então, a participação do Frei Chico no esquema do INSS é clara. Agora, quem não deve, não teme. Se o Frei Chico não tem nada, não tem problema nenhum. Por que essa blindagem? Estão com medo?”, questionou o senador Izalci Lucas (PL-DF), indignado com o cerco petista.

    A denúncia é grave. O Sindnapi, presidido por Milton Baptista de Souza Filho, foi alvo recente da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos ilegais aplicados sobre aposentados e pensionistas — os mais vulneráveis do sistema. Por ordem do ministro André Mendonça, o STF bloqueou cerca de R$ 390 milhões em bens e valores ligados ao sindicato.

    Mesmo diante desse escândalo, o governo tratou o caso com silêncio cúmplice e obstrução deliberada, blindando não apenas o sindicato, mas o próprio irmão de Lula, que já foi denunciado pela Lava Jato em 2019 por corrupção passiva continuada. Segundo o Ministério Público Federal, entre 2003 e 2015, Frei Chico recebeu mais de R$ 1,13 milhão da Odebrecht, em pagamentos mensais de R$ 3 mil a R$ 5 mil, em troca de “apoio e influência” dentro do governo petista.

    A decisão de barrar a convocação é vista por parlamentares independentes como uma tentativa de abafar qualquer rastro que leve ao Planalto, evidenciando o modus operandi de proteção mútua que sempre caracterizou o PT e seus aliados.

    Enquanto aposentados e pensionistas têm seus benefícios saqueados por sindicatos aparelhados, a esquerda segue usando o Estado como escudo e instrumento de impunidade. A CPMI, que deveria ser uma ferramenta de investigação, transformou-se em trincheira política para proteger o clã Lula e o esquema de poder petista.


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