Confira o Índice de Participação dos Municípios de SC no ICMS para 2022

RETORNO DE IMPOSTOS

    09/12/2021 22h59 - Atualizado em 09/12/2021 às 22h59
    A Secretaria de Estado da Fazenda divulgou nesta quinta-feira (9) os dados estimados do Índice de Participação dos Municípios catarinenses na arrecadação de ICMS (Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para 2022.

    Os números são baseados no valor adicionado de cada cidade de Santa Catarina em 2020.

    Confira as 20 maiores participações:

    Joinville (8,69%);
    Itajaí (8,10%);
    Blumenau (4,10%);
    Jaraguá do Sul (2,60%);
    Chapecó (2,52%);
    Florianópolis (2,51%);
    São José (2,12%);
    Criciúma (1,72%);
    Brusque (1,64%);
    Lages (1,60%);
    São Francisco do Sul (1,33%);
    Araquari (1,28%);
    Palhoça (1,23%);
    Concórdia (1,14%);
    Caçador (1,11%);
    Navegantes (1,09%);
    Gaspar (1,07%);
    São Bento do Sul (0,98%);
    Videira (0,93%);
    Balneário Camboriú (0,90%).

    Entenda o cálculo:

    O IPM é calculado anualmente pela SEF, que considera como principal critério o movimento econômico – também conhecido como valor adicionado – para compartilhar com as cidades o ICMS recolhido pelo Estado.

    A lei regulamenta que o governo do Estado deve repassar 25% da arrecadação de ICMS aos municípios, sendo que 15% desse total são divididos igualmente entre os 295 e 85% são distribuídos de acordo com o valor adicionado.

    O valor adicionado total de 2020, base para o IPM do próximo ano, foi de R$ 258.228.517.190,34. Este número é R$ 38,6 bilhões a mais que no ano anterior, ou seja, um aumento de 14,97%.

    Em 2020, o IPCA acumulado foi de 5,45%. “Apesar da pandemia, o crescimento registrado em 2020 foi superior que em 2019, quando o aumento foi de 7,5%”, explica o secretário da Fazenda, Paulo Eli. Em 2019, o VA foi de R$ 219.559.904.294,27.

    Informalidade prejudica a economia:

    Eli ressalta que o valor adicionado é relativo à emissão de documentos fiscais. “O movimento econômico é cerca de 20% maior do que o registrado, em função da grande informalidade da economia, que não é registrada em notas fiscais. Há muitos municípios com grande movimento turístico que perdem participação no ICMS simplesmente porque a economia informal representa grande parcela”, esclarece.

    Ele ainda cita o Índice de Economia Subterrânea, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e pelo Ibre/FGV, divulgado nesta quarta-feira (8), sobre a chamada economia subterrânea.

    Conforme o estudo, a economia informal voltou a avançar em 2021 no Brasil, movimentando R$ 1,3 trilhão ao longo do ano – o equivalente a 16,8% do Produto Interno Bruto do país.
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