ALERTA: Embaixada dos EUA endossa Trump e denuncia perseguição a Bolsonaro

    09/07/2025 16h16 - Atualizado há 10 horas

    A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil reforçou oficialmente, nesta quarta-feira (9), a posição do presidente americano Donald Trump em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando de “vergonhosa” a perseguição política movida contra ele, seus familiares e aliados no Brasil.

    Em nota, a representação diplomática norte-americana afirmou que Bolsonaro e sua família “têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos” e condenou a conduta das autoridades brasileiras que estariam desrespeitando as tradições democráticas do país ao levar adiante os processos contra o ex-presidente.

    A manifestação acontece dois dias após Trump publicar em sua rede Truth Social um apelo para que deixem “Bolsonaro em paz”, denunciando o que ele chamou de “caça às bruxas” contra o aliado conservador. Bolsonaro chegou a repostar a publicação no X.

    Bolsonaro é réu no STF, acusado de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está nos Estados Unidos em articulações diplomáticas para pressionar o governo americano a se posicionar, especialmente diante do abuso de poder por parte do Supremo.

    Após a publicação da nota pela Embaixada americana, o Itamaraty disse que convocará Gabriel Escobar, encarregado de Negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O motivo será para a prestação de esclarecimentos acerca da posição da Embaixada sobre a defesa ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A nota da embaixada americana ressalta que há uma preocupação e que está acompanhando os últimos acontecimentos, porém, não fala sobre o trabalho do Departamento sobre casos específicos.

    “Estamos acompanhando de perto a situação […] não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos”.

    Com a declaração pública, o governo dos EUA, sob liderança de Trump, lança um recado ao Judiciário brasileiro ao mostrar que Washington não está disposto a ignorar o cerco judicial contra Bolsonaro, e enxerga a movimentação como incompatível com a democracia.


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