Neste sábado, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, lançou em São Paulo sua pré-candidatura à presidência da República em evento do Novo, seu partido. O político, contudo, continua apoiando Jair Bolsonaro caso o ex-presidente consiga contornar a inelegibilidade de oito anos a que foi condenado pelo TSE em 2023.
O mote escolhido para a pré-campanha foi “O Brasil primeiro”, ecoando o “America First” de Donald Trump. No palco, Zema enquadrou três “inimigos” a combater: “o lulismo, os parasitas do Estado e as facções criminosas”.
Diferentemente de outros pré-candidatos, o mineiro não poupou críticas ao Judiciário, cujos privilégios ultrapassariam R$ 100 bilhões, quando somados a “mordomias” e “salários acima do teto”. “Vamos chegar a Brasília para varrer o PT do mapa. Para acabar com os abusos e perseguições do Alexandre de Moraes. Para libertar o Brasil.”
O encontro reuniu quadros do Novo e aliados da direita. Estavam presentes cerca de 1.500 pessoas, incluindo os parlamentares da legenda, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Entre simpatizantes não filiados estava o advogado Jeffrey Chiquini, que hoje defende Filipe Martins.