União Brasil e Progressistas abandonam definitivamente Lula

    02/09/2025 17h33 - Atualizado há 16 horas

    A crise política do regime Lula atingiu um ponto irreversível. Nesta terça-feira (2), o União Brasil e o Progressistas anunciaram oficialmente sua saída da base, em uma coletiva de imprensa em Brasília conduzida pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e pelo líder do União Brasil, Antônio Rueda.

    A decisão determina que todos os filiados das legendas que ocupam cargos no Executivo entreguem imediatamente seus postos. Entre os mais afetados estão dois ministros: André Fufuca (PP-MA), do Esporte, e Celso Sabino (União Brasil-PA), do Turismo. Ambos, deputados federais licenciados, perderão respaldo partidário caso tentem permanecer nos cargos em desafio às executivas de suas siglas.

    O rompimento não surgiu por acaso. Foi resultado de um diagnóstico interno de que a permanência no regime já não trazia ganhos políticos, apenas prejuízos. Segundo dirigentes, o espaço prometido jamais se consolidou, e a relação com o Planalto tornou-se insustentável. A ordem é clara: quem insistir em manter cargos estará sujeito a expulsão.

    Essa debandada histórica expõe o que já era evidente: o regime Lula se tornou politicamente tóxico, incapaz de dialogar com aliados e cada vez mais rejeitado por setores que antes garantiam sustentação. O desgaste é tão profundo que a própria base prefere saltar antes de afundar junto.

    Lula, acuado e em silêncio, ainda não se manifestou sobre a fuga dos dois partidos. O certo é que a saída fragiliza de forma decisiva a sustentação política, compromete a aprovação de projetos estratégicos e sinaliza um futuro sombrio para um regime que já não consegue esconder sua falência.


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