EUA rebate Moraes e deixa claro: “não negociamos com terroristas”

    02/09/2025 19h20 - Atualizado há 14 horas

    A cena política internacional ganhou novos contornos nesta terça-feira (02), quando uma resposta direta a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, veio dos Estados Unidos em tom categórico: “não negociamos com terroristas”. A frase foi publicada por Jason Miller, aliado próximo e ex-assessor de Donald Trump, logo após Moraes usar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro para atacar o próprio Trump e fazer discurso de viés político travestido de fundamentação jurídica.

    Moraes: juiz ou político?

    O ministro, que já acumulou críticas por transformar o STF em palco de ativismo ideológico, afirmou em plenário que a “soberania nacional não pode, não deve e jamais será negociada”. A fala, que deveria ter se limitado ao processo em análise, rapidamente descambou para uma retórica de confronto com os Estados Unidos e, mais uma vez, colocou o Brasil em rota de colisão diplomática.

    Ao usar a toga como escudo para discursos de natureza política, Moraes reforça a percepção de que não age como magistrado, mas sim como militante. O problema é que, ao atacar diretamente Trump e seus aliados, ultrapassa a fronteira da jurisdição e invade o terreno da diplomacia e da soberania popular.

    A resposta dos EUA

    Jason Miller não deixou barato. O recado publicado na rede X foi claro: “seria sensato para o Supremo Tribunal Federal e Alexandre saber que os Estados Unidos não negociam com terroristas”. A contundência da resposta expôs o isolamento de Moraes no cenário internacional e mostrou que a retórica autoritária que tenta impor dentro do Brasil não ecoa com o mesmo peso fora do país.

    Quando um aliado do presidente dos Estados Unidos utiliza a palavra “terrorista” em referência a um ministro do STF, não se trata apenas de uma provocação, mas de um alerta diplomático grave. A credibilidade do Brasil sofre arranhões profundos, e Moraes aparece como o principal responsável por arrastar a Justiça brasileira para um terreno perigoso.

    O desgaste de Moraes

    É cada vez mais evidente que Alexandre de Moraes deixou de ser apenas um ministro da Suprema Corte e passou a ser um personagem político polarizador. Suas ações — desde prisões em massa sem o devido processo legal até a censura explícita em redes sociais — somadas a discursos políticos em julgamentos, já mancham a imagem do STF como instituição.

    Agora, ao provocar os Estados Unidos e receber em troca uma resposta dura, Moraes expõe não só a si mesmo, mas todo o sistema de justiça brasileiro ao descrédito internacional.


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