A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sob o comando do regime petista, anunciou a criação de um Centro de Inteligência destinado a monitorar as manifestações previstas para este 7 de setembro. O discurso oficial fala em “prevenir riscos aos direitos fundamentais”, mas, na prática, abre espaço para uma vigilância política que lembra os tempos mais sombrios de regimes autoritários.
Na Esplanada dos Ministérios, a logística de segurança será marcada por bloqueios e revistas obrigatórias. A interdição total da área já na noite de sábado reforça a imagem de um regime que trata manifestações populares não como expressão democrática, mas como ameaça a ser sufocada.
A iniciativa de Lula e seus aliados no Palácio do Planalto ocorre em um contexto de perseguição a adversários, especialmente aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, mantido em prisão domiciliar por decisão do Supremo Tribunal Federal. A estratégia parece clara: criminalizar qualquer ato de oposição, ao mesmo tempo em que se tenta passar ao mundo a narrativa de que há risco à “democracia” — ironicamente, sufocando a própria democracia.
O jornalista Paulo Figueiredo destacou em suas redes que “os Estados Unidos acompanharão de perto as manifestações de 7 de setembro, organizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro em várias cidades do país”. O fato de uma potência estrangeira observar de perto os acontecimentos é revelador: a comunidade internacional enxerga que, por trás do discurso oficial, existe um regime cada vez mais centralizador, que mistura inteligência estatal com repressão política.
Manifestações da direita e da esquerda estão previstas, mas a vigilância do Estado mira, sobretudo, os atos de apoio a Bolsonaro.
A mensagem é evidente: no Brasil do PT, a liberdade de expressão não é um direito garantido — é um privilégio concedido a quem não incomoda o regime.
