O regime Lula voltou a mostrar sua face mais autoritária e corrupta: transformar o orçamento público em moeda de troca para manter o controle do Congresso e sufocar qualquer possibilidade de anistia aos perseguidos políticos do 8 de Janeiro.
Durante o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), o regime acelerou a liberação de emendas parlamentares como nunca antes em 2025. Foram R$ 3,2 bilhões liberados somente no período da análise do caso na Suprema Corte — sendo R$ 2,3 bilhões pagos em um único dia, 9 de setembro, quando os ministros retomaram o julgamento. Uma verdadeira avalanche de dinheiro despejada sobre deputados e senadores, em troca de fidelidade política.
Segundo dados da própria Transparência, mais de 91% dessas verbas foram destinadas a emendas individuais, justamente aquelas que garantem maior retorno eleitoral aos parlamentares. O objetivo é claro: comprar apoio parlamentar para enterrar de vez a anistia, garantindo que a base governista se sobreponha aos que defendem o perdão aos condenados.
Não se trata de política republicana, mas de chantagem e cooptação com o dinheiro do povo. O regime Lula prefere irrigar bilhões em emendas para controlar Hugo Motta, presidente da Câmara, e submeter o Centrão, ao invés de enfrentar os problemas reais do país — saúde, educação e segurança pública, todos abandonados enquanto a prioridade é sufocar adversários políticos.
A farsa é tão escancarada que o regime sequer esconde: o pagamento em massa de emendas coincidiu com as sessões do STF, num movimento explícito de compra de lealdade parlamentar para derrotar a anistia.
O que se vê é a consolidação de um projeto de poder que governa não pela legitimidade, mas pelo aparelhamento do Judiciário e pela compra de votos no Legislativo. O regime Lula não apenas persegue adversários: ele utiliza o dinheiro do contribuinte como arma para manter sua narrativa e calar qualquer oposição.