O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a história uma decisão tão polêmica quanto simbólica: a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi concluída em 11 de setembro de 2025, data que há 24 anos ficou registrada como o maior ataque terrorista contra os Estados Unidos. A escolha – ou coincidência – da data expôs o tribunal brasileiro a duras críticas internas e internacionais, alimentando a percepção de que o julgamento não passa de uma perseguição política travestida de legalidade.
Para muitos analistas, a decisão de fechar o julgamento justamente em 11 de setembro não é apenas simbólica, mas um recado indireto aos Estados Unidos, país que, sob a liderança de Donald Trump, manifestou apoio irrestrito a Bolsonaro e críticas frontais ao ministro Alexandre de Moraes. Ao condenar um ex-presidente popular nesse dia emblemático, o STF dá a impressão de que tenta confrontar não apenas o bolsonarismo, mas também o alinhamento Brasil–EUA, abrindo uma perigosa crise diplomática.
A repercussão foi imediata. Líderes norte-americanos acusaram o Supremo de “rasgar o Estado de Direito” e de usar o processo como arma política. O secretário de Estado, Marco Rubio, classificou a condenação como “perseguição vergonhosa”. O próprio Donald Trump, em coletiva, chamou a decisão de “uma farsa grotesca”. A crítica internacional reforça a imagem de isolamento do STF, que se vê cada vez mais distante do espírito democrático que deveria resguardar.
A condenação de Bolsonaro em 11 de setembro revela o quanto o STF está disposto a manipular símbolos e datas para consolidar sua narrativa. O tribunal, que deveria ser o guardião da Constituição, transforma-se em palco de vendetas pessoais e de um ativismo judicial sem precedentes. Não é coincidência que, enquanto condenava Bolsonaro, a Corte ignorava denúncias de abuso de autoridade, falta de provas consistentes e arbitrariedades jurídicas gritantes.
O dia 11 de setembro sempre será lembrado como um ataque covarde contra os EUA. Agora, no Brasil, a data também ficará marcada como o dia em que o STF atentou contra a própria democracia. Se nos Estados Unidos a democracia resistiu à tragédia de 2001, no Brasil ela sofre um golpe simbólico em 2025, não pelas mãos de terroristas, mas pelos ministros que deveriam defendê-la.