CNBB se afunda na política e empurra fiéis para longe

    12/09/2025 20h18 - Atualizado há 5 horas

    O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Paulo Jackson, resolveu nesta sexta-feira (12) trocar o altar pela militância. Em Lisboa, durante o XVI Encontro de Bispos dos Países Lusófonos, o arcebispo saiu em defesa da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, dizendo que o julgamento “fortaleceu as instituições brasileiras”.

    Trata-se de mais uma demonstração de como a CNBB insiste em abandonar seu papel espiritual para atuar como correia de transmissão ideológica. Um religioso que deveria preocupar-se em aproximar pessoas de Deus prefere aplaudir um processo marcado por perseguição política e abusos do Judiciário.

    Jackson ainda tentou comparar o caso brasileiro à invasão do Capitólio, em 2021, dizendo que “aconteceu praticamente a mesma coisa” nos Estados Unidos, mas sem julgamento. O recado implícito é claro: no Brasil, segundo ele, o STF está certo em criminalizar adversários políticos — e a Igreja Católica deve bater palmas.

    É justamente por declarações como essa que a instituição perde credibilidade e, dia após dia, mais fiéis se afastam. O catolicismo definha não por causa da sociedade moderna, mas porque seus líderes preferem ser comentaristas de política rasteira a pastores de almas.

    O arcebispo foi além: elogiou o STF, o Executivo e o Legislativo, como se fossem baluartes da moralidade, ignorando as negociatas e escândalos que se acumulam em Brasília. Depois, meteu-se até em política comercial internacional, criticando os EUA por impor tarifas a produtos brasileiros. Um bispo travestido de militante sindical.

    No final, Jackson ainda teve a cara de pau de dizer que a Igreja busca “mitigar a polarização”. Na prática, a CNBB se especializou em alimentar a divisão, alinhando-se sistematicamente à esquerda e demonizando quem ousa pensar diferente.

    Não é difícil entender por que a Igreja Católica encolhe ano após ano: com lideranças desse tipo, que transformam o púlpito em palanque, os fiéis migram para outras denominações ou simplesmente abandonam de vez a religião.


    Notícias Relacionadas »
    BN Brasil Publicidade 1200x90
    Fale pelo Whatsapp
    Atendimento
    Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp