Presidente do STM assumiu alinhamento progressista e deve respaldar condenações do STF

    12/09/2025 21h43 - Atualizado há 4 horas

    A chegada de Maria Elizabeth Rocha à presidência do Superior Tribunal Militar (STM) marcou um movimento que não pode ser ignorado: o alinhamento quase automático de mais uma corte superior às pautas da esquerda mundial.

    Embora insista em negar qualquer viés partidário, o discurso da comandante da Justiça Militar repete, ponto a ponto, a agenda progressista que vem sendo difundida por partidos e organismos internacionais ligados à esquerda.

    As pautas da esquerda, agora no STM

    Igualdade de gênero, diversidade, inclusão de minorias, defesa de direitos humanos acima de tradições institucionais e a crítica ao que chama de "politização das Forças Armadas": tudo isso compõe o repertório que Maria Elizabeth vem defendendo há anos e que agora ganha o peso da presidência do STM.

    Na prática, significa a tentativa de impor dentro da Justiça Militar a mesma cartilha ideológica que setores progressistas aplicam em organismos civis e internacionais.

    O elo com o STF

    O timing de sua ascensão ao cargo não poderia ser mais simbólico. Justamente na semana em que o Supremo Tribunal Federal busca consolidar condenações polêmicas, marcadas por acusações de abuso de poder e ausência de provas concretas, Maria Elizabeth sinaliza que o STM não será obstáculo. Ao contrário, tudo indica que servirá de respaldo institucional para fortalecer a narrativa das condenações.

    O discurso em defesa do “Estado Democrático de Direito”, embora atraente à primeira vista, na prática tem se transformado em justificativa para restringir liberdades individuais e legitimar perseguições políticas. O que se vende como neutralidade e garantismo é, no fundo, a aplicação seletiva da lei em favor de uma agenda.

    Ligações históricas com o PT

    O que praticamente não se comenta, no entanto, é sua ligação — igualmente histórica — com Lula, Dilma e outros políticos do Partido dos Trabalhadores. Procuradora federal, a magistrada de 64 anos já trabalhou como advogada dos petistas João Paulo Cunha e Virgílio Guimarães, ambos envolvidos no escândalo do mensalão.

    Em 2003, tornou-se assessora da subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, durante a gestão de Dilma Rousseff. Quatro anos depois, foi indicada por Lula para integrar o STM.

    Em 2010, a ministra foi acusada de tentar impedir uma repórter da Folha de S. Paulo de acessar o processo que levou Dilma à prisão durante o regime militar. Ela paralisou o julgamento de uma ação apresentada pelo jornal, alegando precisar de mais informações. Questionada sobre se seus laços com o PT a impediam de atuar no caso, Maria Elizabeth afirmou na época que não havia motivos éticos ou legais para tanto. Dois meses depois, votou pela divulgação do material, mas com a ressalva de manter os relatos de tortura em sigilo, sob a justificativa de preservar a intimidade da então presidente.

    Senado e sociedade sob risco

    O que se desenha é perigoso: um Supremo atuando sem freios, um Senado que carimba decisões sem resistência e agora um STM que, sob liderança progressista, tende a acompanhar o mesmo ritmo. A Justiça Militar, que deveria ser contrapeso em momentos de instabilidade, pode tornar-se apenas mais uma engrenagem de legitimação das perseguições.

    Conclusão

    Maria Elizabeth Rocha assumiu a presidência do STM com discurso de “modernidade”, mas suas bandeiras deixam claro seu alinhamento com a esquerda mundial. E, se nada mudar, a tendência é que sua gestão seja lembrada não pela independência, mas por ter transformado a Justiça Militar em coadjuvante das condenações promovidas pelo Supremo — um papel perigoso para quem deveria defender a Constituição de todos, e não a cartilha de alguns.


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