O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 13 de dezembro, as indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Dino recebeu 47 votos sim e 31 votos não. O placar de Gonet foi 65 a favor e 11 contra.
Mais cedo, ambos já haviam sido aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No colegiado, o ministro da Justiça recebeu 17 votos favoráveis e 10 contrários. Gonet teve 23 votos pela aprovação e quatro pela rejeição.
O resultado reflete uma intensa campanha realizada por ministros do STF, advogados e integrantes da Esplanada dos Ministérios. Tanto Dino quanto Gonet foram indicados após sugestões dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Tanto Moraes quanto Mendes ligaram para senadores ao longo das duas últimas semanas pedindo votos aos indicados.
Ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Rui Costa (Casa Civil) também participaram da campanha. Outro personagem que, pessoalmente, pediu votos para Gonet e Dino foi o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
Em virtude do recesso do Poder Judiciário, a tendência é que Dino e Gonet tomem posse apenas em fevereiro. O atual ministro da Justiça, inclusive, já deixou claro que deixará a pasta apenas em 2024. Assim, Lula terá o final do ano e o início do ano que vem para escolher o sucessor de Flávio Dino na pasta.