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31/12/2023 às 11h37min - Atualizada em 31/12/2023 às 11h37min

Deltan Dallagnol e a vingança do sistema

Deltan Dallagnol (foto), ex-comandante da força-tarefa da Lava Jato, assumiu uma cadeira na Câmara federal, em 1º de fevereiro de 2023, como o deputado mais votado do Paraná. O sistema, porém, não lhe deu muito tempo, diz Crusoé. 

O mandato de Dallagnol durou exatos 125 dias. Foi interrompido de maneira brusca pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra parecer do Ministério Público, que recomendava a manutenção de sua eleição.

A candidatura do ex-procurador foi condenada sob os argumentos da mesma Lei da Ficha Limpa que ele tanto apoiou. O relator do caso, Benedito Gonçalves, então cotado para uma indicação de Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), adotou uma rigidez nunca antes vista no TSE e, com alguns malabarismos, considerou que as reclamações apresentadas contra Dallagnol no MPF configuravam processos administrativos em aberto, o que não permitia que ele deixasse o posto para se candidatar. 

Além de os processos não estarem abertos, Dallagnol também só se filiou a um partido, o Podemos, meses depois de deixar o MPF, o que reforça o argumento de que não deixou o Ministério Público com o objetivo de se candidatar. Nada disso foi o bastante para convencer qualquer ministro do TSE e seu mandato foi cassado de forma unânime e expressa, sem o contraditório de qualquer dos juízes do Tribunal. 

Dallagnol caiu atirando...

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