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19/03/2022 às 13h47min - Atualizada em 19/03/2022 às 13h47min

Marlina Oliveira pede que uma CPI apure denúncias que envolvem condutas de servidores do Samae

CPI DO SAMAE

Na sessão ordinária desta terça-feira, 15 de março, a vereadora Marlina Oliveira (PT) se pronunciou sobre denúncias que circularam nas redes sociais nos últimos dias, a respeito de supostos atos praticados por servidores do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, o Samae.
 
Segundo o texto de um pedido de informação da vereadora, aprovado na reunião da semana passada, as denúncias, que já são alvo de um processo administrativo no Poder Executivo, envolvem fraudes em processo seletivo, comércio de drogas ilícitas nas dependências da autarquia e com uso de veículo oficial, ameaças e perseguições a servidores que denunciam irregularidades, jogatinas e consumo de bebidas alcoólicas por funcionários em horário de trabalho, servidores que dormem durante o expediente noturno, além de bônus salariais indevidos. 
 
Na tribuna, a vereadora relacionou os fatos ao nome do presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Brusque, Jones Bosio, e relembrou casos de corrupção ligados a ele. “O prefeito Ari Vequi (MDB) loteou a Prefeitura na sua campanha de 2020 e nesse loteamento entregou ao Sr. Jones Bosio uma fatia do Poder Executivo municipal”, manifestou. “É conhecido por colecionar denúncias de corrupção em seu desfavor e por já ter sido condenado em alguns dos 34 processos que responde na Justiça. Uma verdadeira ficha corrida, de fazer inveja a qualquer mafioso”, referiu-se a Bosio. 
 
“Jones também foi denunciado no ano passado no caso das rachadinhas, denúncia que também envolveu o ex-vereador Cleiton Bittelbrunn, aliado de Jones, e que atualmente ocupa o cargo de diretor-geral do Samae, com salário superior a R$ 16 mil”, narrou Oliveira.
 
CPI
Marlina defende que a apuração das acusações deve ser feita por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Hoje eu venho aqui nesta sessão não apenas como vereadora, representante do povo, legitimamente eleita, mas como cidadã brusquense, uma servidora pública”, frisou. “As denúncias pesam contra alguns detentores de cargos públicos da nossa cidade, são graves, gravíssimas, as quais devem ser investigadas por esta casa. Foi pra isso que cada um de nós foi eleito: investigar e fiscalizar os atos da administração. Neste contexto, eu entendo que agora é a hora de abrirmos uma CPI e investigar a fundo as denúncias graves que chegam ao nosso conhecimento”, prosseguiu.
 
“Convoco o Movimento Brusque Contra a Corrupção, o Observatório Social, a Acibr, a OAB, entre tantas outras diversas instituições representativas da nossa cidade a recuperarem a sua indignação, a se juntarem a essa casa, apoiando a abertura da CPI e a investigação das condutas criminosas que foram denunciadas. Se queremos o Brasil passado a limpo, precisamos começar a limpar a nossa cidade”, concluiu.

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