Depois de receber autorização de Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro — hoje tratado como refém do STF — deixou a prisão domiciliar para realizar uma bateria de exames médicos no hospital DFStar, em Brasília.
O ex-mandatário tem apresentado refluxo e episódios de “soluços refratários”. Entre os exames recomendados estão coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia.
Ao chegar ao hospital, Bolsonaro foi recepcionado por apoiadores e jornalistas, mas permaneceu em silêncio, já que está proibido de se manifestar por decisão considerada arbitrária de Moraes.
No próximo dia 2 de setembro, a Primeira Turma do STF dará início ao julgamento sumário do chamado “golpe”. Nesta semana, Bolsonaro e seus ex-ministros protocolaram suas alegações finais — um gesto meramente formal, já que dificilmente serão lidas e, como avaliam críticos, não terão qualquer peso na decisão. A sensação é de que a sentença já estava escrita antes mesmo da acusação forjada pela PGR.