Aluna que bateu a cabeça em escola durante a aula segue internada na UTI com risco de morte

MAIS UMA TRAGÉDIA

    22/04/2022 18h39 - Atualizado em 22/04/2022 às 18h39
    A aluna Maria Eduarda Vieira Gomes, de 16 anos, que bateu a cabeça durante aula de ginástica, continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave, em Goiânia. O pai da adolescente, João Batista Gomes, conta que a filha tem começado a reagir aos estímulos médicos.

    “Ela está respondendo bem ao tratamento de hemodiálise e já começou a desinchar o corpo. É tudo no tempo dela, no tempo de Deus, estamos firmes em oração e esperança da plena recuperação dela”, disse o pai.

    O último boletim de saúde divulgado pelo hospital na manhã desta sexta-feira (22) informou que ela segue em estado grave, intubada, sedada e respirando com ajuda de aparelhos.

    O caso aconteceu no dia 6 de abril, durante uma aula na quadra do Colégio de Tempo Integral (Cepi) Cruzeiro do Sul, onde Maria cursa o 3º ano do ensino médio. Desde então, a menina segue internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

    Em nota, nesta sexta-feira, a Seduc informou que lamenta profundamente o ocorrido e se une aos amigos e familiares. Informou que, no dia do acidente, a estudante foi atendida pela equipe gestora da escola, que acionou o Samu, que a levou junto com a mãe até uma unidade de saúde. A secretaria ainda disse que busca esclarecer as circunstâncias do acidente.

    Aula de ginástica
    Os pais da estudante denunciam que a filha se machucou em aula porque a escola não tinha a estrutura necessária para a atividade. Eles ainda disseram que amigos contaram que, após a queda, Maria ficou desmaiada por cerca de 15 segundos e convulsionou. Depois, ela começou a parecer agressiva e não reconhecia nem mesmo a própria mãe, que teria sido chamada pelos próprios estudantes e não pelo colégio.

    João Batista disse que levaram cerca de três horas para conseguir acalmar a filha e, quando fizeram uma tomografia, notaram um afundamento do crânio do lado direito.

    “[A escola] não fez os primeiros socorros, não acompanhou. [Na primeira unidade de saúde a que Maria foi levada], os médicos acharam que ela tinha um surto psiquiátrico porque não tinha ninguém da escola para endossar, dizer ‘ela estava na minha aula e bateu a cabeça'”, desabafou.
    A Polícia Civil informou que investiga o caso, mas não informou detalhes da investigação porque envolve uma menor de idade.
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